Jurídico

Acusado de matar e queimar corpo de empresário é absolvido

O pedreiro Luiz Aquino Pavão, de 36 anos, foi absolvido do crime de homicídio nesta quinta-feira (26) pelo Tribunal do Júri. Ele era o principal suspeito pela morte do empresário Fernando Barbosa dos Reis, cujo corpo foi encontrado queimado, em 2016. Após o caso, Luiz fugiu com a família para o Maranhão, onde foi preso pela Polícia Civil.

A absolvição foi dada pelo Tribunal do Júri, na Primeira Vara Criminal de Cuiabá, após mais de seis horas de audiência, sob alegação de que não há provas suficientes para sentenciá-lo.

O Ministério Público Estadual (MPE) manteve a posição de acusação, mas não obteve sucesso. A informação é de que, em razão da ausência de provas, o Tribunal do Júri, presidido pela juíza Mônica Catarina Perri, votou pela absolvição do acusado.

O caso

Em agosto de 2016, a família de Fernando registrou o sumiço repentino da vítima, que saiu para caminhar e não retornou. Todos os dias, o empresário saía de sua casa, no b00000000000000airro São Gonçalo, e caminhava até uma praça no bairro Parque Cuiabá. Câmeras de segurança de uma escola particular registraram quando Fernando passou na frente da instituição.

O corpo do empresário foi encontrado na região da Ponte de Ferro no dia seguinte ao sumiço, em uma área queimada. Ele estava com mãos e pés amarrados, com corpo coberto por uma lona (que impediu que o rosto da vítima ficasse completamente desfigurado). A identidade de Fernando foi comprovada por meio de exames odontológicos, com a arcada dentária.

De acordo com as investigações, Luiz Aquino foi vizinho de Fernando e apareceu em imagens de segurança dirigindo um veículo no qual também estava o empresário. O automóvel foi emprestado de um amigo, mas a polícia não encontrou marcas de sangue.

A acusação de suspeito do crime foi em decorrência de crime passional, pois Luiz desconfiava que a mulher teria um caso com Fernando.

Com medo, o acusado fugiu com a família para o Maranhão, onde foi localizado e preso pela delegada Juliana Chiquito Palhares, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), cerca de oito meses depois. Ele já tinha mandado de prisão expedido.

Redação

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