O ex-comandante geral da Polícia Militar, coronel Jorge Luiz de Magalhães (PSD) se lança pela primeira vez a um cargo político concorrendo a cadeira de deputado federal por Mato Grosso. O coronel relata que a maior motivação na vida política, é acreditar na política como instrumento de transformação social.
Percorrendo vários municípios, o candidato relatou que o momento que o Brasil vive, é propício para renovação, “é o momento propício para mudança, o Brasil precisa dessa renovação na política e não acredito que o povo brasileiro diante de tudo isso que vem acontecendo, vai continuar de forma pacífica, inerte”.
Os escândalos que ficaram evidentes nestes últimos anos levaram o coronel Jorge Luiz a um questionamento, sobre o que falta para o País melhorar. “Se o judiciário está fazendo a sua parte, a imprensa tem noticiado os fatos, então o que falta para o Brasil melhorar? Falta o eleitor assumir a sua responsabilidade, votando consciente e com responsabilidade e fazer do voto a principal arma contra o atual sistema. Não dá para colocarmos o problema da saúde, educação, segurança pública, apenas na política, mesmo porque é nós que elegemos e reelegemos e por meio do voto, temos condições de tirar os políticos que não correspondem as nossas expectativas”, relatou o candidato.
Jorge Luiz diz ser contra o eleitor votar branco e nulo, e que as pessoas devem aproveitar a ira, o descredito, e raiva com a classe política e transformar em voto consciente para se ter um País melhor.
Policial militar a 28 anos, o coronel relatou que apesar de o estado ter diminuído os índices de criminalidade, a sensação de insegurança da população mato-grossense aumentou, e ele se eleito, vai buscar melhorar a segurança em Mato Grosso buscando investimento na área de segurança pública para reaparelhar e modernizar a segurança.
“Com essa minha experiência de miltar, de ex-comandante geral da PM, espero usar esse meu conhecimento no congresso, para discutir a política criminal hoje vigente. A sensação de insegurança cresceu, pois você não consegue manter presas as pessoas que cometem delito. A culpa não é do Ministério Público e nem do judiciário, a culpa é política vigente que precisa ser discutida com autoridade, e isso que pretendo fazer em Brasília”, comentou.
Defensor da Polícia Militar, o ex-comandante ressalta que a população pode confiar na polícia como defensora da segurança pública.
“Eu falo com autoridade, sobre a grampolândia pantaneira, que envolveu o nome da instituição Polícia Militar. Eu perdi o cargo de comandante geral, afirmando que a Polícia Militar não fez, a Polícia Militar não faz, e a Polícia Militar não fará interceptação telefônica ilegal. Quando saiu na mídia o fato, nós procuramos o Ministério Público, Poder Judiciário e procuradoria da República em Mato Grosso e em Brasília para afirmar que a Polícia Militar não fez.
“Existem indícios de envolvimento de militares e isso é fato, mas a PM foi a única instituição entre as acusadas de praticar barriga de aluguel, que concluiu o inquérito e encaminhou a justiça para que a justiça possa julgar as pessoas envolvidas, e a população pode continuar confiando na Polícia Militar que tem o lema servir e proteger”, explicou Jorge Luiz.
A saúde e educação também são pilares de transformação, segundo o coronel. Defensor das escolas militares, Jorge Luiz revela que quando comandante diretor da Escola Tiradentes levou a interiorização das unidades a demais municípios.
“A educação precisa de investimentos, a criminalidade e violência para ter redução, passa pela educação, vamos discutir a evasão escolar, a qualidade no ensino, que é aquele modelo que leva o aluno a pensar, fazer investimentos e valorizar os profissionais com reconhecimento aos valorosos professores e fazer investimentos em materiais didáticos e estruturas físicas”.
“O processo de expansão das unidades do Tiradentes, foi no meu comando, nós levamos o projeto ao governo que abraçou essa ideia. Ano passado o Colégio Tiradentes de Cuiabá, teve o melhor rendimento entre as escolas públicas, é um ensino de qualidade, mas precisa-se dessa excelência para todas as escolas”, completou.