“Vim a Cuiabá há dois anos e estava muito pior, mas ainda falta muita coisa por fazer, acho que as obras deveriam estar terminadas, mas cada país tem seus problemas. Agora os trabalhos estão rápidos, mas acho que até o final da copa as obras ainda não estarão terminadas”, afirmou entre risos que tentou conter o embaixador extraordinário da Rússia no Brasil Sergey Akopov.
Segundo o diplomata, a Rússia é pouco maior que o Brasil e como aqui, a Copa naquele país será realizada em várias cidades, 11 no total, algumas que como Cuiabá está situada longe das capitais. Por isso, com a visita os russos se situam com os problemas que podem surgir.
“Não sei como é a situação de todas as nossas sedes, mas acho que as cidades também terão os seus próprios problemas de infraestrutura, mobilidade e outros. Por isso, vamos tentar aproveitar as experiências positivas e negativas do Brasil”, ponderou o embaixador.
O diretor geral do comitê organizador da copa da Rússia 2018 Alexey Soroken também falou no evento, ele disse que os trabalhos de preparação do país começaram em dezembro do ano passado após a criação e aprovação de uma lei voltada para as 11 cidades-sede dos jogos.
Já o secretário de Estado da Copa Maurício Guimarães, afirmou “desafios aparecem todos os dias, como Cuiabá a Rússia também encontrará, mas conseguirá superar. Os desafios fazem com que tenhamos que administrar todos os dias para alcançar o padrão FIFA”.
Após as falas dos representantes de cada país, foi iniciada uma série de palestras sobre a copa em Cuiabá intitulada “Os desafios de realizar uma Copa do Mundo”, com temas como mobilidade e acomodações.