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A partir de fevereiro, preço da gasolina pode chegar a R$ 4 em Cuiabá

Ahmad Jarrah

O bolso do consumidor deverá sentir mais um peso a partir do dia 1º de fevereiro deste ano, desta vez será no preço dos combustíveis que subirão. O reajuste no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias aliado ao aumento da taxa de fiscalização cobrada nos postos pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o aumento do salário mínimo deverá elevar o preço da gasolina para R$ 4 o litro.

Logo no dia 1º de janeiro, entrou em vigor o novo valor usado como referência para cobrança do ICMS da gasolina comum, premium, diesel e do etanol, reajustado pelo governo. O aumento já percebido nas bombas subiu dez centavos no etanol (no período de 27 de dezembro ao dia 23 de janeiro) e quatro centavos no preço da gasolina (mesmo período).

Contudo com previsão de reajuste no Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) o preço nos postos poderá aumentar em R$ 0,05 tanto para a gasolina quanto para o álcool, por conta do ICMS. A pauta da gasolina comum passará de R$ 3,689 para R$ 3,8369. A pauta do etanol estava em R$ 2,6366 e passará para R$ 2,7997. Houve reajuste também no preço do Gás Natural Veicular, passando de R$ 2,3989 para R$ R$ 2,5281.

Contudo os postos deverão levar em conta, para o reajuste nos preços, o aumento de 150% na taxa de fiscalização cobrada pelo IBAMA e o reajuste no salário mínimo em 11,68% – que foi repassada neste mês para os funcionários dos estabelecimentos.

Somente no ano passado, entre janeiro a novembro, o preço do combustível aumentou três vezes e ficou 21% mais caro para o consumidor em relação a 2014.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 23 Estados e caíram em três. O preço mais alto registrado foi no Acre de R$ 3,79 o litro. Em Cuiabá os preços variam em torno de R$ 2,65 a R$ 2,99 o litro. O etanol deixou de ser vantajoso, enquanto a gasolina estiver fixada na casa dos R$ 3,79.

Para o presidente do Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso), Aldo Locatelli, o setor de combustíveis vive uma onda de aumentos. “Os aumentos sucessivos nessa tabela estabelecida pelo Confaz refletem os aumentos ocorridos no mercado de produção e distribuição que, por consequência, chegam aos postos. Os aumentos alcançam o diesel também. A revenda de combustíveis tem custos elevados e que só crescem, sendo difícil segurar até mesmo impactos gerados pelo preço de pauta, caso sejam repassados pelas distribuidoras aos postos”, explica. Completou lembrando que o mercado é livre para definir seus preços.

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Ulisses Lalio

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