Cidades

A idade da razão na Universidade Federal de Mato Grosso

Foto Ahmad Jarrah

A Universidade Federal de Mato Grosso é o espaço de produção de conhecimento mais importante do Estado e sua história não poderia ser contada sem a participação do reitor-fundador, Gabriel Novis Neves, que ajudou a tirar do papel a implantação de uma instituição pública federal de ensino superior, iniciativa estratégica do ponto de vista econômico, social e cultural para qualquer sociedade.

Em conversa com o Circuito Mato Grosso, Gabriel não vacila em qualificar a fundação da instituição como “o principal fator para o desenvolvimento de Mato Grosso”, dizendo que hoje o “filho do porteiro, do dono do bar, não precisa necessariamente seguir os mesmos passos dos familiares”, afirmando que existem possibilidades de desenvolvimento profissional e pessoal de maneira “mais democrática”.

“A UFMT foi o principal fator para o desenvolvimento em nosso Estado. Hoje o jovem tem condição de estudar”, disse.

Questionado sobre as dificuldades que encontrou a partir da criação da Universidade, em 10 de dezembro de 1970, realizada pela Lei 5.647, Gabriel diverte-se, afirmando que “só encontrou dificuldades”, dizendo ainda que “não fui reitor da UFMT, fui pedreiro”.

“Só tive dificuldades, desde o início. Para começar, quando a lei que criou a Universidade foi publicada, o orçamento do ano seguinte já estava fechado. Tive que administrar sem dinheiro. Não fui reitor da UFMT, fui pedreiro”.

Gabriel não deixa de exaltar a importância e relevância da UFMT não apenas para a sociedade mato-grossense, mas também em sua própria vida. Entretanto, ele, que também é médico, não deixa de fazer críticas sobre a atual crise política no Brasil, que, em sua opinião, “atinge indiretamente a Universidade”.

“A UFMT foi o ponto luminoso da minha vida. As dificuldades foram superadas e transformadas em realidade. O sonho não virou pesadelo. Mas vejo com tristeza a situação dos atuais líderes brasileiros. Isso acaba refletindo na Universidade, que é uma instituição pública federal de ensino superior”. 

“Entrei na universidade em 1973 por acaso”, diz reitora

Maria Lúcia Cavalli Neder é reitora desde 2008 da Universidade Federal de Mato Grosso, mas sua trajetória na instituição começou bem antes, “por um acaso”, como ela mesma destaca.

Nascida em Nova América, próxima a Presidente Prudente, na região noroeste do Estado de São Paulo, ela afirma que estava de visita a Cuiabá, em 1973, e queria conhecer a cidade. Segundo ela, as pessoas diziam que a UFMT era uma das atrações da capital.

“Cheguei a Cuiabá, de visita, em 1973. Na ocasião queria conhecer a cidade e me disseram que a UFMT, que havia sido inaugurada há pouco mais de 2 anos, era uma das atrações. Como na época todos os cursos deveriam passar pelo ciclo básico de português, e eu era recém formada em letras, recebi o convite para lecionar na Universidade. Cheguei em fevereiro de 1973 e comecei a dar aula um mês depois, em março”, lembra.

Entre as ações destacadas durante sua gestão, Maria Lúcia Cavalli Neder afirma que mais de 120 obras foram realizadas e que a UFMT é um esforço de “comprometimentos e responsabilidades” não só dos estudantes, professores e trabalhadores, mas de “toda a sociedade”.

“A universidade nasceu de uma luta do povo de Mato Grosso. É uma somatória de apoios, compromissos e responsabilidades. Há um compromisso da UFMT com toda a sociedade cuiabana, e do Estado”, disse.

Com o final do segundo mandato se aproximando – Maria Neder foi eleita em 2008 e reeleita para a gestão 2012/2016 -, a reitora da UFMT afirma que “não está pensando no futuro”, quando indagada sobre a possibilidade de investir na carreira política e não descarta, inclusive, voltar aos estudos.

“Não penso no futuro. Tenho alguns projetos pessoais, talvez fazer um pós-doutorado. Estou focada na administração da Universidade, tenho que dar conta da minha missão. Espero que até o próximo ano consiga realizar todos os projetos propostos durante minha campanha para reitoria”.     

Docentes falam da importância da instituição

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) já é quase uma senhora, que se aproxima de meio século de vida. Em seus 45 anos de existência, muitas são as histórias que ajudaram a instituição a ter um papel essencial no desenvolvimento do Estado. Alguns dos capítulos dessas quatro décadas e meia podem ser contados por pessoas que ajudaram na construção desse centro público de produção e aperfeiçoamento do conhecimento, que sempre retorna à comunidade por meio dos cérebros que lá se preparam para fazer a diferença na sociedade.

Uma dessas pessoas é a Coordenadora de Extensão, Mestre em Política Social, pesquisadora e professora da UFMT, Vera Bertolini. A docente não poupa elogios à importância institucional, social e pedagógica que a Universidade possui, afirmando que sua criação, oficializada pela Lei 5.647/1970, foi um marco “histórico e político para Mato Grosso”.

Bertolini, que já colaborou em reportagens do Circuito – que buscou a contribuição da pesquisadora para abordar a temática da violência contra a mulher – falou ainda da importância da UFMT na visibilidade de grupos socialmente vulneráveis.

“A Universidade tem dado visibilidade para grupos sem voz, como presidiários, pequenos agricultores, quilombolas e outros. Especificamente na minha área de atuação, temos trabalhado para coibir práticas de violência contra a mulher”, disse.

Gleyva Maria, que possui doutorado em Educação e também é professora da instituição de ensino superior, lembra do pioneirismo da UFMT em relação à educação a distância. É comum hoje vermos universidades oferecerem módulos e até mesmo cursos superiores integralmente pela internet. Mas em 1994, quando essa possibilidade já existia por aqui?

“A formação dos professores deve ser destacada na UFMT. Ela inclusive foi a primeira instituição de ensino superior no Brasil a oferecer cursos na modalidade de Educação à Distância (EaD). Isso demonstra um pacto social que trouxe perspectivas para a sociedade e as pessoas”.

Estudantes explicam a visão que possuem da UFMT

A equipe do Circuito Mato Grosso circulou pelo campus sede da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, e perguntou para alguns alunos a relação que eles possuem com a instituição e a importância que ela possui em suas vidas e para a sociedade.

Vitor Hugo é cuiabano e tem 22 anos. Estudante do 7º semestre de História, o jovem apresentou uma visão politizada sobre a instituição que frequenta, destacando a importância e o papel decisivo que ela possui no contexto social mato-grossense, mas sem deixar de fazer algumas críticas.

“A universidade contribui muito com a sociedade. Possui muitos programas estudantis que dão apoio a pessoas de baixa renda, tem a maior biblioteca do Estado, a única no Brasil que possui um zoológico etc. Mas também possui alguns problemas, como as sucessivas greves, que revelam uma falta de diálogo com os trabalhadores, a estrutura ultrapassada, que obriga professores e alunos cadeirantes a serem carregados para ter acesso às salas, e outros”.

Próximo ao zoológico, ainda no campus de Cuiabá, encontramos um grupo de estudantes que batiam um papo numa mesa, na tarde ensolarada da capital mato-grossense. Um deles, Diogo Nogueira Velter, estudante de geologia de 21 anos, também explicou a visão que possui da Universidade.

“A Universidade é uma instituição que define o futuro das pessoas. É um polo de convívio social e uma fonte de produção cultural e de conhecimento. Aqui aprendemos a respeitar as diferenças”, disse.

Thais Priscila Marques, de 18 anos, veio de longe para estudar psicologia na UFMT, como muitos outros colegas da Universidade. Moradora de Barueri, na região metropolitana de São Paulo, ela afirma que a principal lição que aprendeu foi “ficar longe dos pais”.

“A coisa mais importante tem sido aprender a viver sozinha, mas também conhecer outras culturas e outros jeitos de viver”.

UFMT de luta

Se por um lado a Universidade Federal de Mato Grosso possui relevância estratégica no desenvolvimento econômico e social no Estado, por outro, essa importância é uma construção histórica das pessoas que contribuíram nessa peleja em favor de uma educação pública e de qualidade.

Léia de Souza Oliveira é uma líder histórica dos trabalhadores e trabalhadoras da UFMT. Membro da coordenação geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso. Servidora da instituição de ensino superior desde 1975, ela relembra passagens históricas das quais fez parte, como a greve de 1985, em plena ditadura civil/militar, que lotou o ginásio de esportes.

Em sua avaliação, a paralização foi “um divisor de águas nas lutas dos técnicos das universidades federais”.

“Tivemos a greve de 1985, que foi pela conquista do PUCRCE, o plano único de cargos e salários, um divisor de águas no movimento sindical do serviço público. A partir daí nossa luta foi pela regulamentação da carreira. Lutamos muito e conquistamos em 2003, apenas 20 anos depois. Não tínhamos a compreensão da importância de nossa atividade”, disse.

Ela conta também passagens importantes da UFMT, como na década de 1990, na organização contra o Projeto de Emenda na Constituição (PEC) 56-b, que tinha a proposta de “abrir” a universidade para o setor privado, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – algo semelhante com o que vem ocorrendo agora, por meio da PEC 395, que dá possibilidade de cobranças nos cursos de pós graduação da instituição pública de ensino.

Ela afirma que um dos primeiros serviços a sofrerem as consequências da iniciativa será o hospital universitário Júlio Müller.

“Lutamos hoje contra a PEC 395 que dá possibilidade de cobrança de taxas para todos os cursos de pós graduação. Se essa PEC passar o hospital universitário poderá cobrar, por exemplo”.

Na mesma linha, o membro do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMT, Sérvulo Del Castilo, não deixa de apontar a relevância da instituição no desenvolvimento social e econômico do Estado. Entretanto, ele critica o modelo de expansão adotado pelo governo federal, que “não leva em conta se a estrutura pode atender o aumento da demanda”, segundo o estudante do 4º semestre do curso de comunicação social.

“Os 45 anos da UFMT não devem ser uma data apenas de celebração. As pessoas têm acesso ao conhecimento, mas, em contrapartida, ele deve retornar à sociedade. Infelizmente, não é esse o papel que vemos hoje. A política expansionista não se preocupa com a infraestrutura básica para recepcionar essas demandas. Criaram o campus de Várzea Grande e os alunos continuam tendo aulas aqui em Cuiabá”.

Eventos comemorativos

Para celebrar os 45 anos da Universidade Federal de Mato Grosso, comemorados no próximo dia 10 de dezembro, a instituição preparou alguns eventos abertos à comunidade.

“O Papel da Casa”, realizado na próxima sexta-feira (04), às 18h:30, é uma mostra onde o público poderá ver as obras editadas e publicadas nos formatos impresso e digital e é organizada pela Editora Universitária (EdUFMT). São 70 livros só nos últimos dois anos. A mostra, que retrata uma das modalidades da produção acadêmica da Instituição, será no Centro Cultural da UFMT, em Cuiabá, e consta de estantes de livros e projeção dos e-books.

Além das obras, o público poderá apreciar um pouco do pop rock de Theo Charbel, estudante de Rádio e TV da UFMT, ouvir MPB na voz da cantora Stheffani Theto, além de conversar com autores. A entrada é gratuita.

Os amantes de música poderão ainda apreciar o “Pantanal Sinfônico”, um concerto em comemoração aos 45 anos da UFMT, além de uma homenagem aos Estados irmãos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.  O evento será realizado nos dias 09 e 10 de dezembro, a partir das 20h:00, no Teatro Universitário, no campus de Cuiabá. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos no térreo do Shopping Três Américas, na capital, e nas bilheterias do próprio teatro.

A atração contará com os músicos Paulo Simões, João Ormond e Habel Dy Anjos, que se juntarão à Orquestra Sinfônica e ao Coral Universitário da UFMT.

UFMT em números

A Universidade Federal de Mato Grosso completa 45 anos de existência no próximo dia 10 de dezembro. Criada pela Lei 5.647/1970 a instituição possui forte presença no cotidiano mato-grossense, seja na produção de conhecimento em todas as suas áreas, e até mesmo no oferecimento de opções e eventos culturais, que convidam a sociedade para aproveitar o espaço físico oferecido por suas estruturas, presentes em todas as regiões do Estado, além da capital.

Integram a estrutura da UFMT não só o campus sede, como três outros campi universitários instalados em áreas estratégicas do Estado, em termos populacionais, econômicos e de produção. Na região leste do Estado encontra-se o Campus Universitário do Araguaia, localizado nos municípios de Barra do Garças e Pontal do Araguaia (503 Km e 516 Km de Cuiabá, respectivamente). Na região sul, localiza-se o Campus Universitário de Rondonópolis (216 Km da Capital) além de Sinop (501 Km de Cuiabá), no médio norte.

O Campus de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, está em fase de implantação. Deve-se mencionar também a importância da instituição no ensino não presencial, como destacou a Dr. em Educação Gleyva Maria (ver depoimento de professores). A UFMT conta com 19 polos de formação a distância, sendo pioneira na área ao oferecer o curso de pedagogia na modalidade de Educação a Distância (EaD) desde 1994. Até 1999 a Instituição de Ensino Superior Mato-grossense era a única no Brasil a oferecer a EaD.

Nesse tipo de modalidade de ensino, a UFMT conta com 13 cursos específicos, anotando 624 alunos vinculados ao campus Cuiabá.

O número de estudantes também merece destaque. Até setembro, segundo dados do Relatório de Gestão 2014-2015, na modalidade de ensino convencional, a UFMT possuía 18.765 acadêmicos matriculados, distribuídos em seus 98 cursos regulares, exceto EaD. Na pós- graduação, o número de discentes que possuem vínculo formal junto à instituição é de é de 1.820 pessoas (mestrado e doutorado).

Em quantidade, a produção de conhecimento deu um salto na comparação 2006-2013, passando de 402 projetos de pesquisa registrados para 1.424 – um aumento de 254%, segundo informações da própria UFMT. Apenas no período de outubro de 2014 a setembro de 2015, em torno de 409 projetos de pesquisa foram registrados além de 946 programas de iniciação científica, voluntários ou não. 

O aumento na produção de conhecimento, por meio da pesquisa, reflete um contingente de professores altamente qualificados: dos 1.769 docentes, 1.108 são doutores. A UFMT conta ainda com 1.587 técnicos.

Prêmios

A Universidade Federal de Mato Grosso também possui alguns trabalhos de importância social estratégica. Entre eles, podemos mencionar um projeto desenvolvido entre a UFMT e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Realizado em 2012, o prêmio “Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente – tecnologias para o desenvolvimento sustentável da Amazônia 2011”, concedeu o segundo lugar à instituição mato-grossense.

O referido projeto trata-se de um Sistema Integrado de Inovação Tecnológica Social/Assentamento (Sitecs). Sua base é incentivar a agroindústria aproveitando a tecnologia e o conhecimento científico produzidos na universidade para auxiliar cooperativas e associações produtoras, por meio de assistência técnica, a trabalharem de forma conjunta e articulada. A autoria é do professor do curso de nutrição Oscar Zalla Sampaio Neto.

Os estudantes também conquistaram vitórias no campo da pesquisa. Em agosto de 2014, os alunos André Dias e Katrice Almeida, então no 4º semestre do curso de educação física, foram premiados no 19ª Congresso Brasileiro Multidisciplinar e Multiprofissional em Diabetes. O trabalho em questão refere-se à correlação entre sobrepeso e pressão arterial em alunos da UFMT.

Outro trabalho discente que deve ser mencionado é a pesquisa – na modalidade de iniciação científica – que investiga os benefícios do extrato do jatobá (Hymenaea coubaril L.) no tratamento de depressão, ansiedade e memória. De autoria de Aline dos Anjos, do Campus de Sinop, o projeto foi o ganhador do prêmio principal da área de Ciências da Saúde, concedido pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso.

Destaque nacional

Alguns docentes da UFMT ajudaram, com seus respectivos trabalhos, a colocar Mato Grosso na pauta nacional em assuntos relevantes para a sociedade.

O Dr. em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, médico e docente da Universidade Federal de Mato Grosso, Wanderlei Pignati, coordenou uma pesquisa que encontrou um dado alarmante para a unidade federativa conhecida por sua pujança no agronegócio: a presença de agrotóxicos encontrados em amostras de leite materno.   

Iniciado em 2007 pela pesquisadora Danielly de Palma, que fez parte do time coordenado por Pignati, o estudo revelou a presença em 100% das amostras do DDE, um composto químico utilizado nas lavouras para combate de pragas e que deriva do DDT, proibido no Brasil há mais de uma década. A pesquisa, que ganhou destaque na imprensa no ano de 2011, foi realizada em Lucas do Rio Verde (354 Km de Cuiabá), um dos principais polos do agronegócio no Brasil.

Entre as consequências do consumo de agrotóxico está o aborto, a má formação congênita de fetos e o surgimento de câncer nos indivíduos.

Outro professor da instituição, que merece ser mencionado pelo trabalho que vem realizando, é o Doutor em Engenharia de Transportes e docente da Universidade Federal de Mato Grosso, Luiz Miguel de Miranda, em relação às discussões sobre o veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que por decisões políticas equivocadas – e criminosas – ainda não foi implantado em Cuiabá e Várzea Grande. O modal deveria estar concluído em março de 2014 para atender os jogos da Copa do Mundo.

O especialista sempre criticou a mudança de escolha de Bus Rapid Transport (BRT) – iniciativa que já contava com projeto executivo e que atenderia a demanda da região metropolitana por no mínimo duas décadas – pelo VLT, que até hoje não apresentou projeto de implantação e que custará no mínimo três vezes mais do que a primeira alternativa.

Luiz Miguel de Miranda foi uma das principais fontes utilizadas pelo programa de tv Fantástico, do Grupo Globo, que veio até Cuiabá investigar a situação do modal – hoje discutida na justiça. Veiculada em rede nacional, numa das atrações de maior audiência na televisão brasileira, a atração questionava o destino de R$ 1 bilhão que já foi investido até o momento para a implantação do sistema de transporte. A matéria foi ao ar em fevereiro de 2015.

Veja reportagem na íntegra na edição 565 do jornal Cicuito Mato Grosso 

Diego Fredericci

About Author

Você também pode se interessar

Cidades

Fifa confirma e Valcke não vem ao Brasil no dia 12

 Na visita, Valcke iria a três estádios da Copa: Arena Pernambuco, na segunda-feira, Estádio Nacional Mané Garrincha, na terça, e
Cidades

Brasileiros usam 15 bi de sacolas plásticas por ano

Dar uma destinação adequada a essas sacolas e incentivar o uso das chamadas ecobags tem sido prioridade em muitos países.