O deputado federal José Medeiros (PL) participa da manifestação pela anistia dos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro, neste domingo (16), em Copacabana (RJ). A mobilização convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, reúne líderes da direita de todo o país, congressistas e governadores.
“Nosso grande objetivo é passar tanto para o Brasil quanto para o exterior a preocupação que estamos tendo com as pessoas que estão presas, com as pessoas que estão sofrendo, mães, pais e filhos separados. Presos de forma injusta. Presos por buscarem um Brasil melhor”, explica o parlamentar.
Para Medeiros, a prisão dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro revela um tratamento desigual em comparação com protestos de grupos de esquerda, que tiveram o mesmo desfecho, mas receberam julgamentos distintos.
“Em outros momentos da história, o PT e seus puxadinhos fizeram manifestações, quebraram a Esplanada, feriram pessoas, tocaram fogo no Ministério da Agricultura, queimaram quadros que tinham mais de 100 anos, mas para eles, foram atos democráticos. Tinha financiadores que eram a CUT e o partido, mas, sabe o que aconteceu com esse pessoal? Nada, porque foi considerado uma manifestação. O mesmo não aconteceu com os envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro”, crítica o parlamentar.
Medeiros também apontou que as prisões em massa dos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro visa impedir a crescente da direita no Brasil.
“Construíram uma narrativa num claro plano maior de manietar o Brasil, porque tudo que foi feito foi pedagógico, a prisão de 2 mil pessoas foi para isso. Alexandre já tinha esse plano, tanto que ele deu uma entrevista e disse que os EUA prenderam 1,2 mil pessoas, que ainda tinha muitos para serem presos no Brasil, zombando da situação”, afirmou, referindo-se ao ministro do STF.
Ele defendeu que os atos após as eleições foram compreensíveis. “A população estava revoltada pela falta de transparência, com a condução da eleição, o que era plenamente normal diante de tudo o que tinha acontecido, mas acabaram presas por isso. É claro que alguns erraram por quebrar bens públicos, mas não podem ser condenadas por uma falsa acusação de tentativa de golpe de Estado. Esse ato de hoje simboliza a resistência ao que querem implantar no Brasil: a lei da mordaça. Querem emparedar o que você pode dizer. Você de direita, o de esquerda pode fazer o que for”, crítica o parlamentar.
Com Assessoria