Opinião

A ARTE DE SE TORNAR UM COACH

Com a aproximação da ICW- International Coaching Week ou Semana Internacional de Coaching, sinto o dever de manifestar a minha gratidão ao coaching esclarecendo um pouco tudo que envolve uma decisão de se tornar um coach. Quando fiz a primeira formação em 2010, eu vinha da docência, com muito treino metodológico e pouco comportamental, ou seja, me sentindo uma vítima do sistema. Como toda boa vítima, eu buscava cuidados e culpados o tempo todo. Na semana de avaliações com 300 provas para corrigir, eu deixava para fazer isso no domingo, passava o dia todo corrigindo (uma fubazisse sem fim e uma total falta de planejamento) e na segunda-feira me sentia a mais “explorada” do planeta.

Eu já vinha buscando algo com que eu pudesse auxiliar as pessoas a crescerem sem necessidade de terapia (não me sentia preparada para lidar com o passado). Encontrei o coaching. O primeiro passo quando fui buscar a formação foi conversar com pessoas que eram minhas referências na área. Uma delas me contou que havia pedido o dinheiro de volta em uma formação “famosa” no mercado (geralmente elas são muito boas em marketing e fracas em conteúdo) e me indicou o ICI-Instituto de Coaching Integrado. Fiz a formação três vezes seguidas, tamanho era meu nível de amadorismo e também porque o conteúdo do curso era muito extenso. Logo em seguida montei um grupo de estudos e li 10 livros da bibliografia apenas no primeiro ano.

E nunca mais parei de estudar. Escolher um coach é algo muito sério, e uma das orientações é pesquisar quem é a pessoa, seu histórico ANTES de se tornar coach. Como não é uma profissão regulamentada, a pessoa que se diz coach não sabe mensurar se a formação que fez é boa ou não, e o perigo, como menciona Jorge Oliveira ex-presidente da ICF-Brasil, “…quanto menos formação você tem, mais mágico você se acha… o coaching não é para consertar pessoas e sim para desenvolver potencial…”. Por essa razão, nesta próxima semana entre os dias 16 a 21.05.16 a ICF-MT irá promover vários eventos com o objetivo de instruir a comunidade em relação ao que É e ao que NÃO é coaching.

Iracema Borges

About Author

Iracema Irigaray N. Borges, mãe de três anjos, ama comer tudo com banana, coach pelo ICI-SP, senha em dar cursos na África, Índia, EUA, onde o destino a levar e semanalmente escreve a coluna Coaching no Circuito Mato Grosso.

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