Entre as composições que estão consolidadas está a união de PMDB e PT, que também estão alinhados nacionalmente, e tem como pré-candidatos Julier Sebastião da Silva e Lúdio Cabral, respectivamente. Já o PR e PSD, que também são governistas, seguem no bloco, mas também cogitam outras possibilidades.
Além disso, algumas lideranças da base (PMDB, PT, PSD, Pros, PC do B, PRB e PEN) ainda sonham com a candidatura de Blairo Maggi (PR), que já refutou qualquer possibilidade de disputar o Palácio Paiaguás. A maioria acredita que só Maggi teria como desbancar o senador Pedro Taques (PDT), da ala oposicionista, visto que nas últimas pesquisas o republicano lidera as intenções de votos, enquanto Lúdio e Julier seguem abaixo de Taques.
De todo modo, entre os oposicionistas ( PDT, PSB, PSDB, DEM, PPS e PV), o clima também não é dos melhores devido a possibilidade do PR aderir ao grupo. Os mais descontentes são os democratas. Eles são contra a vinda da sigla, tendo em vista que o projeto de reeleição do senador Jayme Campos, chocaria com a “ambição” do PR com a pré-candidatura ao Senado de Wellington Fagundes. Para acalmar os ânimos, uma reunião do bloco foi ocorrerá nesta segunda (12).
Diante disso, as seguidas reuniões estão sendo realizadas para definir os últimos ajustes. A de maior polêmica é acerca da definição do PR, que precisa decidir qual lado seguirá, se mantém na base governista ou adere ao projeto de Taques. As discussões acerca deste assunto foram motivo de pressão dos dois blocos, uma vez que a base deu um ultimato para definir em 10 dias a posição dos republicanos.
Terceira via
Ainda existe a possibilidade de uma terceira via, com o senador Jayme Campos (DEM) se lançando ao Governo. O democrata recebe incentivos do PSD do deputado José Riva (PSD). Outra possibilidade seria Luiz Antônio Pagot (PTB), na qual o partido até lançou a pré-candidatura do petebista, contudo, espera as definições na reunião do bloco oposicionista e a determinação da Nacional para definir uma posição.
Fonte: RD News