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Biquíni da moda no verão pode custar até R$ 400 nas lojas do Rio

O verão chegou e as areias de Ipanema já ditam o que vai "bombar" em 2017: biquínis "cropped", onde a parte de cima é maior, lembrando tops esportivos estão entre os mais desejados. Quem vai comprar nas lojas especializadas do bairro, precisa preparar a bolsa, porque vai gastar entre R$ 200 e R$ 400 em modelos de 2 peças. Diante dos altos preços, o G1 foi à praia no primeiro dia de verão, nesta quarta, e constatou que muita gente está apelando para os tradicionais ambulantes que vendem os biquinis por entre R$ 60 e R$ 80 (também duas peças).

No comércio do bairro, os preços não estão tão acessíveis. Em uma loja de uma conhecida rede de moda praia cada peça avulsa é vendida por R$ 99. Várias outras só vendiam os conjuntos de duas peças, por entre R$ 200 e R$ 400.

Foi para tentar fugir desses preços que as amigas Bárbara Batista, 24 anos, e Daiany Leoncio, de 22, aproveitaram a hora do almoço para comprar seus biquínis na praia. Elas contaram que pesquisaram muito nas lojas antes de decidir fazer a opção pelos ambulantes.

"Os preços estão exorbitantes e a gente pesquisou também nas lojas de departamentos onde seria mais barato e também estão muito caros", disse Bárbara.
Bete Souza, há 12 anos vendendo biquínis em Ipanema, não reclama das vendas. Ela diz que tem encomendas de cariocas e estrangeiras. Faz propaganda do seu produto dizendo que as mesmas estampas podem ser encontradas nas lojas de grife.

Segundo ela, as novidades como o cropped já estão com boa saída e custam entre R$ 60 até R$ 80 (2 peças – cada peça avulsa por R$ 30 ou R$35). Os biquinis mais em conta são os chamados "empina bumbum", vendidos por R$ 50 com pagamento em dinheiro.

A vendedora disse ainda que quem não quer a marquinha está optando pelos biquínis mais cobertos e pelos maiôs. É o caso de Raiana Moraes, 23 anos, que usou seu cropped na praia pela primeira vez aproveitando o início do verão. A dica dela é usar protetor solar com fator de proteção mais alto para evitar as marcas. "Eu ainda não sei como vou chegar em casa com a marquinha, mas já sei que é problema".

Maiô também marca espaço
Além das peças cropped, os maiôs também desfilavam com frequência no primeiro dia do verão carioca. Sabrina Joaquim, 20 anos, fez a opção pelo maiô, uma tendência que chega ao verão carioca depois de fazer sucesso no verão europeu.

"Acho chique e sempre quis usar. Minha mãe falava que era de velha, mas uma amiga foi morar na Europa, eu vi as fotos e achei ótimo". Ela também acha que o maiô ajuda a esconder imperfeições e, em alguns casos, modelar mais o corpo.

As amigas Hope Viana, 20 anos, e Gabriela Coelho, 19, fizeram a estreia em Ipanema de maiô. Elas investiram nos modelos mais sofisticados para aproveitar e sair da praia para a balada, de preferência numa piscina ou um bar. "Com o horário de verão você pode ficar mais tempo na praia e já está arrumada", disse Hope.

E não são só as cariocas que decidiram desfilar a nova tendência em Ipanema, já nesse início de verão. A argentina Rosário Milillo, 21 anos, apostou num "revival" e usava um modelo asa delta, sucesso na década de 90. Ela comprou o dela na Argentina e disse preferir esses modelos aos "atrevidos" biquínis cariocas. Tomás Lujambio, namorado dela também disse que gosta mais dos maiôs: "fica mais sexy".

A argentina Rosário Milillo, 21 anos, apostou num "revival" e usava um modelo asa delta, sucesso na década de 90. Ela comprou o dela na Argentina e disse preferir esses modelos aos "atrevidos" biquínis cariocas. Tomás Lujambio, namorado dela também disse que gosta mais dos maiôs: "fica mais sexy".

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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