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Ligação com a Chape, rival do Galo e craque fake

O América já sabe quem enfrentará na primeira fase da Copa do Brasil de 2017: o Atlético-AC. O time de Rio Branco é o atual campeão estadual e já começou a preparação para a próxima temporada. Pouco conhecida no cenário nacional, a equipe tem histórico com alguns momentos marcantes e trágicos, além de manter um elenco com uma “estrela”. 

Veja abaixo cinco curiosidades sobre o clube:

1. Elenco estrelado

Vindo de uma boa temporada em 2016, o Atlético-AC manteve boa parte do elenco para a próxima temporada. Entre os jogadores, um craque. Bem, não exatamente um craque… Mas, ao menos, tem nome de um dos maiores ídolos da história do São Paulo: Miller (grafado com um “i” no lugar do “u” do original). E, ao invés de atacante, o jogador do clube acreano é zagueiro – com passagem vitoriosa pelo Democrata nesta temporada.

Além dele, outro “nome” chama atenção no elenco da equipe: Pé de Ferro. Na verdade, o zagueiro se chama Romildo da Silva. O jeito de jogar, digamos, “intensa” motivou o apelido.

2. Velho conhecido

O Atlético-AC conta com um mascote bem conhecido pelos mineiros: o Galo Carijó, o mesmo utilizado pelo Tupi, de Juiz de Fora.

3. Jogo entre xarás

As “ligações” da equipe com o futebol de Minas Gerais não param por aí. Apesar da pouca representatividade no esporte nacional, o Atlético-AC já encarou um rival tradicional. Pela primeira fase da Copa do Brasil de 1992, o Atlético, de Minas, encarou o xará acreano. 

Melhor para o time alvinegro, que venceu as duas partidas: 1 a 0 em Rio Branco e 2 a 0 em Belo Horizonte.

4. Goleada absurda

O Atlético-AC fez boa temporada em 2016: encerrou um jejum de 25 anos sem títulos estaduais e quase conseguiu o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. No caminho percorrido pela equipe na Série D, um jogo chamou atenção: uma goleada impressionante por 8 a 0 sobre o Náutico-RR.

5. Tragédia

O Atlético-AC também tem ligação trágica com a Chapecoense. Uma das 71 pessoas mortas na queda do voo que levava a delegação do clube catarinense à Colômbia foi Márcio Bestene, médico acreano que apoiava e exercia influência nas decisões do Galo Carijó.

''Hoje é um dia extremamente difícil para todos nós. 
Nenhuma palavra aqui descrita será capaz de expressar tamanha tristeza que impera nossos corações nesta manhã. 
Lamentamos profundamente a tragédia ocorrida com a delegação do Time da Associação Chapecoense de Futebol e queremos expressar aqui toda a nossa solidariedade e condolências aos familiares, amigos e torcedores da Chapecoense. 
Ao Dr. Márcio Bestene que era um apaixonado por futebol e foi um grande admirador e incentivador do Atlético Acreano, só temos a agradecer por todos os momentos em que esteve ao lado do nosso clube. O apoio e a dedicação nas viagens com nossos jovens jogadores para representar o Acre na Copa São Paulo Jr, contagiando a todos com sua irreverência e paixão ao Futebol. Que o eterno Deus conforte o coração de seus familiares, amigos e pessoas próximas.''

Fonte: Super Esportes

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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