Foto Ahmad Jarrah
O prefeito eleito Emanuel Pinheiro (PMDB) na noite desta quinta-feira (15) disse que suas primeiras ações como prefeito serão na educação municipal. “Inicialmente serão as primeiras ações que já divulguei: ordem e tranquilidade na volta às aulas. Não queremos falta de vagas, falta de merenda, não queremos rede física danificada, falta de profissionais. Estamos fazendo um grande check list antes da posse”.
A declaração foi dada antes de sua diplomação como prefeito do município de Cuiabá, no Teatro Zulmira Canavarros, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Para ele este é um momento de grande emoção. “Depois de dois mandatos como vereador por Cuiabá, quatro mandatos de deputado estadual, vários cargos ocupados de lideranças partidárias e secretarias, chegar ao ápice da política e administração pública da terra onde nasci, é um momento de muito orgulho, de muito glamour, muito marcante. É uma emoção muito grande ”.
Sobre novos nomes de secretários, Emanuel disse que além dos cinco já anunciados faria nos próximos dias a divulgação dos outros treze nomes. “Estou sofrendo pressão legítima e natural. Temos critérios e o primeiro dele é o perfil político do qual não abro mão. Segundo é o embasamento técnico”.
Emanuel Pinheiro já nomeou o engenheiro civil, Juares Samaniego, para a secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, o empresário Rafael de Oliveira Cotrim Dias para a Secretaria Municipal de Gestão. Enquanto a pasta de Governo será comandada por Carlos Roberto da Costa, o Nezinho (PP). Para a Secretaria de Fazenda, o peemedebista escolheu o economista Antônio Roberto Possas de Carvalho e o jornalista José Roberto Amador para comandar a Secretaria de Comunicação.
Emanuel Pinheiro, disputou as eleições para prefeitura de Cuiabá contra Wilson Santos (PSDB) e foi eleito em segundo turno com 157.877 votos (60,4%). Wilson Santos teve 103.483 votos a seu favor (39,6%).
Trajetória
Casado e autodeclarado cristão, Emanuel Pinheiro ingressou na vida política em 1983 quando foi convidado pelo então deputado federal Jonas Pinheiro (morto em 2008) a trabalhar em seu gabinete em Brasília, aos 17 anos de idade. Três anos mais tarde, ele foi um dos coordenadores em Cuiabá na campanha que reelegeu Jonas Pinheiro ao cargo na Câmara Federal.
Assumiu um cargo público eletivo pela primeira vez em 1988, ano em que foi eleito vereador em Cuiabá com 1.403 votos e conseguir ser o quinto candidato mais votado dos 21 eleitos naquele ano. À época ele era filiado ao extinto PFL, partido reformulado para Democratas (DEM). Aos 23 anos assumiu a vice-liderança do governo na Câmara.
Foi a ser eleito para o cargo em 1992, desta vez como o terceiro candidato mais votado. Em 1994 foi eleito deputado estadual pela primeira vez aos 29 anos; cargo que exerceu por dois mandatos com a reeleição e 1998.
Concorreu a cargo majoritário pela primeira vez em 2000, quando foi candidato a vice-prefeito de Cuiabá em chapa encabeçada pela vice-prefeita Odete Trechand. O grupo perdeu a disputa para a coligação de Roberto França, que foi reeleito prefeito.
Entre 2001 e 2004, Emanuel Pinheiro exerceu cargos secundários dentro da política. Foi suplente do PDT (Partido Democrata Trabalhista), em 2002, e exerceu a profissão de professor de direito constitucional, em 2013, em uma universidade privada em Cuiabá. Em 2004, assumiu a presidência do partido em Cuiabá e participou da campanha, que elegeu o então deputado federal Wilson Santos (PSDB) à Prefeitura de Cuiabá.
No ano seguinte, foi empossado como secretário de Trânsito e Transporte (ex-SMTU), dentro do governo de Wilson Santos, e conseguiu desativar ao antigo terminal de integração Bispo Dom José.
Em 2006, filiou-se ao extingo PL (Partido Liberal) e participou da coordenação da campanha de reeleição do então governador Blairo Maggi e do deputado federal Wellington Fagundes.
Em 2007, o trio fundou o diretório do PR (Partido da República) em Mato Grosso juntamente com outros políticos que assumiram cargos públicos desde então – Moisés Sachetti, Adilton Sachetti, Antonio Pagot e Homero Pereira.
Em 2010, foi eleito a deputado estadual pelo PR. Em 2014, voltou a ser reeleito a cargo público, pela terceira vez, para novo mandato na Assembleia Legislativa.