Terminada a Série A, o Santa Cruz corre contra o tempo para fechar contrato com o treinador para 2017. A intenção do clube é que o nome do novo comandante seja divulgado ainda nesta semana, segundo informações colhidas pela reportagem do Superesportes. O adiamento da última rodada do Brasileiro devido à tragédia com o avião da Chapecoense e a indefinição no orçamento para o ano que vem atrapalharam os planos de anúncio da diretoria, que chegou a cogitar a possibilidade de efetivação do interino Adriano Teixeira. Mas a cúpula coral está decidida: um técnico precisa chegar o quanto antes para iniciar o planejamento da próxima temporada.
Entre treinadores procurados e oferecidos está o nome de Vinícius Eutrópio. Após a saída de Milton Mendes, ele chegou a negociar com a diretoria, que acabou preferindo Doriva para comandar a equipe no segundo turno do Brasileirão. Eutrópio está sem clube e o último time que treinou foi o Figueirense, até a 14ª rodada da Série A.
Gilson Kleina, outro treinador que entrou em negociação antes da chegada de Doriva, voltou a ser citado no clube. Pesa contra a sua vinda, entretanto, uma alta pedida salarial. À época, cobrou R$ 320 mil para custeá-lo junto com comissão técnica. Um valor agora ainda mais fora da realidade do Tricolor. Alberto Valentim é mais um bem avaliado pela direção do Santa. Auxiliar dos seis últimos técnicos do Palmeiras, também foi ventilado quando Milton rescindiu contrato. Não veio ao Arruda porque sonhava em assumir o Verdão quando Cuca saísse. O entrave é que ele foi recentemente contratado pelo Red Bull Brasil para a disputa do próximo Campeonato Paulista.
Os emergentes técnicos do Londrina, Cláudio Tencati, e do Brasil de Pelotas, Rogério Zimmermann estão em pauta. Há cinco e quatro anos em seus respectivos clubes, chegaram a brigar por acesso na Série B 2016. Zimmermann era um dos nomes da diretoria para o início de 2015, quando Ricardinho terminou escolhido para o cargo. Outro técnico que também disputou G4 na última Segundona e poderia parar no Santa era Mazola Júnior, do CRB. O ex-Sport foi oferecido ao Tricolor por meio do seu empresário, mas o índice de rejeição dele entre a cúpula coral é muito grande. Mesmo caso de Gilmar Dal Pozzo, já fechado com o Ceará.
Anunciado no Náutico em 2 de dezembro, Dado Cavalcanti ficou muito perto do Santa Cruz. Por pouco não fechou contrato. Definiu todas as bases salariais, mas uma ação judicial no valor de R$ 600 mil que ele tem contra o clube, onde esteve entre 2009 e 2010, impediu o retorno. O técnico queria que a quantia fosse parcelada dentro do seu salário mensal. Proposta prontamente recusada pela diretoria tricolor. Fernando Diniz, do Oeste, também foi mencionado, porém é muito caro, sendo bancado pelo milionário Mário Teixeira – proprietário da parceria Audax/Oeste e membro do Conselho de Administração do Bradesco.
Ainda de acordo com apuração da reportagem, o Santa aguarda ainda uma esfriamento do mercado para poder fazer outras investidas. Certo é que o perfil desejado é de alguém que, principalmente, saiba trabalhar com as categorias de base e com jogadores da região.
Fonte: Super Esportes