Política

Vaquinha pede R$ 500 mil para campanha pró-Lula

Um comitê organizado por apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está pedindo desde esta quinta-feira, 8, R$ 500 mil pela internet para ajudar na campanha em defesa do petista. A arrecadação faz parte da campanha “Um Brasil Justo pra Todos e pra Lula”, lançada no dia 10 do mês passado, reunindo políticos, artistas e intelectuais para denunciar o que Lula chama de “caçada judicial” contra ele e a “criminalização” do PT.

O grupo está pedindo dinheiro por meio de uma plataforma online de financiamento coletivo. O valor, afirmou a organização, servirá para patrocinar eventos, materiais de divulgação, ações internacionais, administração e custos do crowdfunding. Do total arrecadado, 40% serão destinados para bancar custos de comunicação em site, redes sociais, rádio, televisão e internet.

Como recompensa, a plataforma oferece desde a citação do colaborador no site da campanha e vídeo de agradecimento até exemplares de livros que defendem o ex-presidente, de acordo com o valor da doação. O site destaca que só serão aceitas doações de pessoas físicas. As transferências podem ser feitas até o dia 24 de dezembro.

Os organizadores citam que os objetivos da campanha são resistir à “onda de retrocessos em todos os níveis que toma conta do País”, contribuir para discussões que levem à antecipação das eleições diretas de 2018 e ajudar a romper o “cerco jurídico-midiático” que prejudica o petista.

A “vaquinha” está sendo divulgada nas redes sociais oficiais de Lula, que nas últimas semanas tem investido em eventos pelo País para atacar a força-tarefa da Lava Jato, a qual diz que é formada por “moleques” que envergonham o Ministério Público. Ele também critica o juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, e alega que o magistrado aceita denúncias “sem provas” contra ele.

Aliados. Entre os organizadores da campanha estão a presidente da União Brasileira dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, o ex-coordenador da Equipe de Discursos da Presidência no governo Lula Carlos Tibúrcio, a ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres no governo Dilma Rousseff Eleonora Menicucci, o jornalista Fernando Morais, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, o coordenador nacional do Movimento Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.

O ex-presidente responde a três inquéritos e é réu na 13.ª Vara Federal de Curitiba. A defesa de Lula, diante das acusações, apresentou uma petição contra Moro no Comitê de Direitos Humanos, das Nações Unidas, em Genebra. O órgão ainda analisa a ação de Lula, que diz serem “arbitrárias” as ações do juiz da Lava Jato.

Fonte: Super Esportes

Redação

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