A obra embargada na área nobre da capital baiana, Salvador, causou uma grande tragédia na Esplanada dos Ministérios.
A construção residencial de luxo com 30 andares gerou impacto em bens tombados na região segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Todas as cidades do Brasil têm suas leis e normas de construção e demolição, e são seguidas pelos profissionais ao elaborar um projeto tanto residencial como comercial. Cidades que contêm áreas antigas tombadas pelo patrimônio histórico têm normas diferenciadas devido ao entorno urbano que compõe o cenário histórico de sua cidade.
Ao profissional arquiteto é de suma importância respeitar e cuidar do patrimônio como uma obra de arte viva que dá à cidade sua personalização de uma história que marcou uma época.
Ao IPHAN cabe a responsabilidade de analisar e autorizar a remodelação e a construção no centro histórico definido por Lei Nacional, sem ter nenhuma influência externa para aprovação ou não da edificação.
O Brasil entra numa nova fase de crescimento cultural, embora seja um dos últimos países com baixa alfabetização, e começa a respeitar os patrimônios tombados e os monumentos históricos.
Embora sem ter retorno da opinião do IPHAN-MT sobre essa situação de embargo dentro de um centro histórico tão importante no País, fica a dúvida sobre os procedimentos desse fato nos estados distintos.
Caso como este que envolve construções de arranha-céus ocorre no mundo inteiro, sem limites de respeito à escala humana, arriscando suas vidas em horas de perigo devido à altura deles.
Manter a cultura de um povo e de sua história é poder da humanidade, e nenhum sistema pode interferir nestes espaços tão valiosos da cultura de um país.
Parabéns ao grande passo dado pela cultura brasileira.