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Uber defende modelo de negócio para evitar regras mais rígidas da UE

Carro de motorista que usa o Uber, serviço alternativo de transporte alvo de críticas de taxistas. (Foto: Divulgação/Uber)

O Uber defendeu seu modelo de negócios no tribunal mais alto da Europa nesta terça-feira (29), em um processo que pode levar empresas iniciantes que usem aplicativos a enfrentar regulação mais rigorosa. A companhia argumentou que seu serviço facilitou a mobilidade das pessoas e reduziu a poluição.

O aplicativo, levado para a Europa há cinco anos, tem sido atacado por taxistas e países da União Europeia por não estar sujeito às regras locais de licenciamento e segurança aplicáveis ​​aos concorrentes.

A disputa do Uber com o principal operador de táxi de Barcelona, ​​que em 2014 o acusou de dirigir um serviço de táxi ilegal pelo serviço UberPOP, é vista como referência que pode levar o Tribunal de Justiça da União Europeia a classificá-lo como uma empresa de transporte em vez de serviço digital.

A decisão sujeitaria a empresa a regras mais rígidas sobre licenciamento, seguro e segurança, com possíveis efeitos para outras startups, como as empresas de aluguéis rápidos Airbnb e de entrega de alimentos Deliveroo.

Também pode limitar os esforços da Comissão Europeia para impulsionar o comércio eletrônico, setor em que a UE está atrás da Ásia e dos Estados Unidos, para impulsionar o crescimento econômico e criar postos de trabalho.

O Uber é avaliado em mais de US$ 60 bilhões. Entre os investidores estão Goldman Sachs e GV, antes conhecido como Google Ventures. O aplicativo tem enfrentado protestos, proibições e ações legais em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos e em grande parte da Europa, pois perturba as práticas comerciais existentes.

Fonte: G1

Redação

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