Cidades

60% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser prevenidos

Dados da Internacional Diabetes Federation (IDF) afirmam que a cada onze pessoas uma tem diabetes. Afetando 215,2 milhões de homens e 199,5 milhões de mulheres, esse número tende a aumentar. Isso porque os hábitos de vida estão influenciando cada vez mais no desenvolvimento da doença que representa 12% dos gastos globais com saúde, aproximadamente U$ 673 bilhões milhões de dólares.

Por ser uma doença silenciosa, muitas pessoas não sabem que sofrem com a patologia, por isso a importância da detecção precoce. De acordo com Dra. Natasha Slhessarenko, patologista clínica e diretora-médica do laboratório Cedic Cedilab, 5% dos casos de diabetes são do tipo 1, e para esses, a prevenção ainda não é possível. Os outros 95% dos casos, que correspondem ao tipo 2 da doença, podem ser prevenidos com hábitos saudáveis de vida.

“O diabetes está relacionado à fatores como obesidade, sedentarismo, alimentação rica em açúcar e gordura, que podem levar ao desenvolvimento precoce da doença. Fazer exercício físico três vezes por semana, com duração média de 50 minutos, e diminuir a ingestão de 500kcal por dia, previne em 60% o aparecimento do diabetes”, destaca.

Detecção precoce evita complicações

Segundo a médica, 50% das pessoas que têm a doença não sabem desse quadro. “O diabetes é uma doença silenciosa. Nem sempre o corpo emite sinais os sintomas clássicos da doença como boca seca, muita sede, urinar em excesso, visão turva e emagrecimento. Quando isso acontece, a doença é descoberta quando alguma complicação é diagnosticada”, alerta a especialista.

As complicações do diabetes são frequentes, como infarto, derrame, problemas nos olhos ou rins. “O ideal é descobrir as alterações da glicose precocemente. Os exames mais indicados são a glicose em jejum, a curva glicêmica e a hemoglobina glicada, esta última não precisa de jejum para ser realizada”, conclui a diretora-médica. 

Para a detecção da diabetes, Dra. Slhessarenko indica a realização de exames de rotina para a análise das taxas. “Pessoas com histórico familiar da doença e que se encaixam nos grupos de risco, obesos e sedentários, devem fazer periodicamente exames laboratoriais. Além disso, indivíduos com idade acima de 40 anos devem realizar esses exames de rotina”, detalha.

Redação

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