A Portuguesa não conseguiu liminar para anular o leilão do Canindé, que será nesta sexta-feira, às 14h, no Fórum Trabalhista da Zona Sul, em São Paulo. A justificativa usada pelo clube para tentar a anulação foi uma possível desvalorização no preço do estádio. Pela avaliação de perito contratado pelo clube, a área vale cinco vezes mais do que o lance inicial do leilão..
Leandro Teixeira Duarte, presidente em exercício da Lusa, permaneceu durante esta quinta-feira no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, para conseguir a anulação, porém recebeu resposta negativa. Duarte diz que ainda tentará outro alternativa para cancelar o leilão, mas julga ser muito difícil embargar a venda da sede do clube neste momento.
A ação foi gerada por um processo coletivo de cinco jogadores, dentre eles, Ricardo Oliveira, atual atacante do Santos. As dívidas da Portuguesa com os atletas são de questões trabalhistas, como falta de pagamento de salários. O grupo é representado no processo pela advogada Gislaine Nunes. Ela pede R$ 55 milhões. Como a Lusa tem outras dívidas, que somam cerca de R$ 200 milhões, a sede do clube foi colocada para leilão.
A venda do Canindé não fará com que o processo de tombamento da sede lusitana deixe de acontecer. Os documentos foram encaminhados para o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). Agora depende de o órgão estadual aceitar tombar o local.
Fonte: G1