Esta semana durante um evento com pesquisadores, empresários e professores, mais uma vez iniciei a minha palestra falando da importância de como iniciamos o nosso dia. Nos primeiros instantes do dia o nosso racional ainda está ‘adormecido’ o que nos dá uma oportunidade preciosa para se perguntar, como estou? Como acordei?
A primeira palavra que nos vem à mente é: cansada. Invista no exercício, estou cansada, mas o que mais? Estudos indicam que criar uma rotina longe de tecnologias, televisão, rádio, pelo menos por 10 minutos, diminui a ansiedade, stress e irritabilidade. Quando iniciamos o dia de forma muito agitada passamos a informação ao nosso inconsciente que não temos o controle dos eventos, desencadeando assim toda uma série de eventos e, na maioria das vezes, reagimos em vez de agirmos.
Estruturar o início do dia fortalece o senso de que estamos com as rédeas do nosso destino, facilitando assim o foco nas NOSSAS prioridades e não sendo engolidos pelos incêndios alheios. Inicie seu dia respirando e se perguntando, como estou me sentindo? Daniel Goleman ensina que as emoções negativas são difíceis de serem identificadas, ninguém quer senti-las, mas se não paramos para reconhecê-las elas nos adoecem e nos enfraquecem. Faça suas orações, escute uma música calma, alongue, beba água, cuide de suas plantas, de seus cachorros, programe uma ou duas atividades que lhe farão experimentar emoções positivas de forma consciente. São rituais silenciosos que impactam diretamente no seu sucesso.
De acordo com Nuno Cobra, autor do livro “A Semente da Vitória”, rituais simples resgatam nosso senso de amor próprio, “…antes de tudo, verifique sua agenda. Provavelmente, há um espaço reservado para alguma reunião, outros para as tarefas diárias, quem sabe, até, um jantar com os amigos. Mas e você? Há algum horário dedicado apenas para estar consigo? “É difícil a pessoa ser alguma coisa se ela não existe”, afirma Nuno. A dica básica do especialista é simples: exista na própria agenda. Não importa o horário e a atividade – é autorizado até não fazer nada. O que importa é priorizar a si mesmo. “A pessoa tem que entender que ela vale a pena”, diz Nuno.” E quer finalizar lembrando que as melhores respostas estão dentro de nós, o que precisamos é parar para ouvi-las. Namastê