A mesa diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) aprovou nesta quarta-feira (16), durante sessão matutina, a licença do deputado Wilson Santos (PSDB) para exercer o cargo de secretário de Estado das Cidades (Secid). Em seu lugar deve assumir o suplente Jajah Neves (PSDB).
De acordo com Wilson Santos, a Secid é uma secretaria jovem, mas que num curto espaço de tempo assumiu diversas atribuições. Segundo ele, a Secretaria Adjunta de Obras Públicas toca, em todo o estado, cerca de 440 obras. Enquanto a Secretaria Adjunta das Obras da Copa do Mundo 2014 – Cuiabá e Várzea Grande – tem 24 obras.
Santos afirmou que o Estado mantém com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) cerca de 22 Termos de Ajustamento de Governança (TAG). Além disso, segundo o tucano, existem emendas parlamentares – de 2015 e 2016 – em mais de R$ 13 milhões que precisam ser pagas.
“É uma pasta com atribuições diversas. Ela cuida de aterro sanitário, de galeria de águas pluviais, de pavimentação, de iluminação pública, de parques ambientais. Tudo isso é política urbana. Em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso, a Secid está elaborando 106 planos municipais de saneamento. Cerca de 30 deles já estão prontos. O governador Pedro Taques deve fazer a entrega deles nos próximos dias”, destacou Santos.
José Domingos Fraga (PSD) afirmou que Santos é um parlamentar municipalista e está sintonizado com os 141 municípios mato-grossenses. Por isso, sugeriu que sejam feitas parcerias com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) para, assim, resolver alguns gargalos, como as questões que envolvem aterros sanitários, saneamentos básicos e planos diretores para os municípios com mais de 20 mil habitantes.
“Essas são ações que podem ser desenvolvidas pela Secid. São demandas muito importantes para o desenvolvimento e o crescimento dessas cidades. Aqui em Cuiabá, há um gargalo que precisa ser resolvido, que é a questão do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT. Não vejo outra pessoa que possa tirá-lo do papel. É preciso encontrar saídas, seja por meio de concessões públicas ou outro modelo que possa fazer sair do papel”, destacou o parlamentar.