Esta semana, durante uma reunião de planejamento estratégico, interrompi tudo e pedi: podemos almoçar? Esta tem sido uma reflexão bastante séria, os apelos, tarefas, compromissos não vão diminuir se eu não colocar limites neles. Tenho viajado muito, e durante uma das aulas uma aluna veio me agradecer pela diferença que o curso estava fazendo na vida dela. Fiquei emocionada e ao mesmo tempo pensei, ‘quanta responsabilidade’! Mas, para continuar ‘auxiliando’ as pessoas eu preciso, primeiro, cuidar de mim.
Desde então eu viajo com castanhas, biscoitos integrais, frutas secas, etc., arrumo uma companhia para caminhar (não gosto de caminhar sozinha), e busco mais qualidade de vida. Com o meu corpo adoecido acabou a produtividade. Há muitos anos, durante um seminário de Gestão de Pessoas, eu ouvi o Roberto Crema encerrando a sua palestra com a seguinte história: “Certo dia um peregrino passando por uma cerejeira pediu pra ela: me fala de Deus. Ela imediatamente floresceu. Fiquei chocada com a história, ela deu o melhor dela para falar de Deus, e eu? Como manifesto algo maior no meu dia a dia? “…Seu corpo seu Templo, por isso, cuidar do seu corpo é um sinal de respeito e reverência pela vida.
A verdadeira saúde e paz requerem uma mente e corpo em harmonia. Tudo o que pensamos, ingerimos e a maneira como agimos influenciam neste equilíbrio.” Jaya Ananda. Qual a qualidade de comida, bebida, que tenho ingerido? E vou mais além, um dos MEUS indicadores de stress é o tipo de fome que sinto. Quando estou muito estressada me vem uma vontade de comer doce, Mcdonalds, coca-cola, etc. e percebo que isso tem muito a ver com meu estado emocional. Quando estou mais calma, relaxada e descansada eu consigo dizer não pra esse tipo de comida, que sei que não ME faz bem. Como disse Abílio Diniz, “Cuide do seu corpo, você mora nele.”.
Namastê.
