A futura primeira-dama dos EUA, Melania Trump, e o futuro presidente, Donald Trump, no palco da Convenção Nacional Republicana em Cleveland, no estado de Ohio (Foto: Jim Young/Reuters)
Os Estados Unidos terão, a partir de janeiro, uma primeira-dama de origem estrangeira. Aos 46 anos, a ex-modelo Melania Trump, que vai suceder Michele Obama, nasceu em Sevnica, uma pequena cidade no leste da Eslovênia.
A futura primeira-dama dos Estados Unidos se mudou para os EUA nos anos 90, para trabalhar como modelo, e é a terceira mulher do presidente eleito do país, Donald Trump — que nesta terça-feira (8) derrotou a rival democrata Hillary Trump e vai comandar a Casa Branca pelos próximos quatro anos.
Eles se casaram em 2005, em cerimônia em Palm Beach, no estado da Flórida.
Em seu último discurso durante a campanha, Melania afirmou que "seria um privilégio poder servir a nosso país" como primeira-dama e que pretendia ser, caso seu marido fosse eleito, "uma defensora das mulheres e das crianças".
Ela lembrou no discurso que, em sua infância na Eslovênia, "América era a palavra para definir a liberdade e a oportunidade" e "significava que se podia sonhar com isso". Disse tambem que se orgulha de ser imigrante e se comprometeu a trabalhar como "defensora" das mulheres e crianças caso se torne primeira-dama.
Melania apareceu poucas vezes na campanha, e nas poucas em que apareceu cometeu gafes. Antes deste discurso, foi acusada de plagiar um discurso de Michelle Obama de 2008 ao defender seu marido quando ele ainda concorria à nomeação do Partido Republicano.
Defesa a Trump
Mesmo quando criticou Trump, chamando seus comentários sobre mulheres de inaceitáveis e ofensivos, o defendeu ao pedir que o pedido de desculpas do agora presidente dos EUA fosse aceito –na pior crise viviva pelo republicano durante sua campanha presidencial.
"As palavras usadas por meu marido são inaceitáveis e ofensivas para mim. Elas não representam o homem que eu conheço", afirmou Melania em comunicado. "Ele tem mente e coração de um líder. Espero que as pessoas aceitem suas desculpas, como eu fiz, e que se concentrem nas questões importantes que a nação e o mundo enfrentam".
Chamada de acompanhante
Durante a campanha, o jornal 'New York Post' publicou fotos suas nua, que foram divulgadas inicialmente por uma revista francesa nos anos 1990. Na época, a futura primeira-dama tinha 25 anos, era conhecida pelo seu nome profissional, Melania K e posou para o fotógrafo francês Alé de Basse-ville.
Em um outro caso, ela processou a Mail Media, que publica o Daily Mail Online, e o Webster G. Tarpley, que publica um blog em Montgomery County, por chamá-la de "acompanhante". O processo é de US$ 150 milhões por danos morais.
Fonte: G1