A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) divulgou nesta terça-feira (08) o retrato falado de um homem suspeito de cometer, pelo menos, três estupros na região do CPA, em Cuiabá, vitimando crianças de 07 a 10 anos de idade.
O suspeito age nas proximidades de escolas. Ele aborda crianças em uma motocicleta Fan cor preta, e inicia conversas perguntando se elas conhecem uma pessoa com um nome qualquer aleatório. Por coincidência, em alguns casos, os estudantes conhecem alguém com o nome dito pelo investigado, o que gera aproximação da criança com o agressor.
Em outros casos, o suspeito chega a oferecer dinheiro, cerca de R$ 5 reais, para que a criança compre doces, com o objetivo que a vítima se aproxime dele.
O mais recente estupro aconteceu na manhã do dia 03 de outubro quando uma menina de 10 anos de idade aguardava em um ponto de ônibus no bairro Nova Canaã, em Cuiabá.
Na delegacia, a vítima contou que o homem perguntou se ela conhecia R* (nome de uma mulher) e ela se recordou que havia uma mulher em sua rua com esse nome e passou a conversar com o suspeito. Quando se aproximou da motocicleta ele a obrigou a subir, dizendo que caso contrário a mataria. O homem a levou para uma casa abandonada, próxima à região da Ponte de Ferro, onde estuprou a menina.
Há relatos de mães que estavam próximas aos colégios que ao, avistarem ao longe a ação do suspeito, gritaram e chegaram a impedir que seus filhos subissem na moto do criminoso.
Assim que notificada sobre os estupros, a Deddica realizou uma série de diligências e abordagens a suspeitos com características físicas semelhantes ao estuprador, no entanto, até o momento nenhum deles foi reconhecido pelas vítimas. Além disso, testes em amostras de DNA dos investigados ainda não apontaram a identidade do agressor.
Denúncia
A Polícia Judiciária Civil ressalta que ao suspeitar de alguém com características físicas semelhantes às do investigado, o procedimento é acionar o Disque-Denúncia, via 197, ou por meio do telefone da Deddica (65) 3901-5700, que vai apurar, com rigor técnico, a veracidade da autoria delitiva.