Apesar de Gabriel Jesus ter dito, muitas e muitas vezes, que o anúncio de sua venda para o Manchester City, feito em 3 de agosto, não iria tirar seu foco do Palmeiras, os números do camisa 33 mudaram muito – e para pior – desde a negociação.
Segundo dados do Footstats, o camisa 9 da seleção brasileira viu suas estatísticas piorarem em praticamente todos os aspectos importantes para quem joga como atacante nas nove partidas que fez pelo clube paulista desde a notícia de que iria jogar na Premier League em 2017.
Antes do anúncio do City, por exemplo, Jesus havia feito 10 gols em 14 jogos no Campeonato Brasileiro, e era o artilheiro isolado da competição. Depois, fez só um, no empate por 1 a 1 com o Flamengo, e perdeu a artilharia para Fred (13) e Robinho (12), ambos do Atlético-MG.
Não à toa, sua média de finalizações diminuiu de 3,1 para 2,6 por partida desde que ele soube que iria ser comandado por Josep Guardiola no ano que vem.
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Além disso, Gabriel havia distribuído três assistências no mesmo período. Depois da notícia vinda da Inglaterra, contudo, não deu nenhum passe que terminou em um gol.
A média de passes certos caiu como um todo, aliás: antes, eram 25,6 toques corretos por duelo, contra apenas 18,3 toques certos por partida.
Sua média de amarelos também cresceu: antes, foram quatro em 14 jogos (0,28 cartão/jogo); agora, são cinco em nove partidas (0,55 cartão/jogo) – praticamente o dobro.
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O camisa 33 agora recebe menos faltas (3,1 por jogo, contra 3,6 de antes do anúncio do Manchester City), apesar de também cometer menos: 2 por jogo, contra 2,9 de antes.
Contudo, agora ele desarma menos: 1 por partida, enquanto antes fazia 1,4 por partida.
Gabriel Jesus ainda fica mais impedido agora (1,1 por jogo) do que antes (1 por jogo) e perde mais bolas também: 7,1 por jogo na era "pré-City" contra 8,1 por jogo no "pós".
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Isso resulta numa posse de bola cada vez menor para o atacante. Antes do anúncio dos ingleses, a média de Jesus era de 1min07s com a bola por jogo. Agora, o número caiu para 57s por partida.
O único fundamento em que o jovem atleta melhorou desde a notícia de sua transferência foi nos dribles, ainda que de maneira discreta: antes, eram 1,2 por jogo, enquanto agora são 1,3 por jogo.
Fonte: Espn
