Esta semana quando entrei no facebook me deparei com a seguinte frase postada pelo querido Douglas Pedra: “Ver é ser livre. Este é um dos maiores ensinamentos da Oneness University.” É uma das maiores e mais desafiadoras tarefas que temos nesta vida. Quem quer ver a ‘fubazice’? Não somos educados para lidar com o erro, a falta, a sombra. Quando na sua vida você viu alguém dizer: Parabéns você errou. Errou? Liga não, que bom que você tentou. Ver exige coragem e verdade.
Will Schutz em seu livro Profunda Simplicidade diz que “…O conceito de verdade está presente em todas as tentativas psicológicas e espirituais de descobrir o divino. A verdade me permite continuar minha evolução; permite-me saber o que está acontecendo, ver o que é… Quando minto, vinculo minha energia de uma maneira improdutiva e basicamente desagradável. Endureço meu corpo, contamino minhas relações com as pessoas, fico deprimido e ansioso. Estreito os limites de minhas experiências e, por fim, transformo minha vida numa coisa sem sabor.”
O primeiro passo é querer ver. Desejar se libertar, ser mais leve, resgatar o sabor perdido naquele encontro que eu não queria ir, naquele sim que eu não queria dar, naquele cabelo que vi na revista, naquele carro que não consigo abastecer, naquele abraço que preciso rezar para me proteger, naquela comida que enche o instagram, mas cria experiência. Até quando você vai ignorar os sinais que a vida tem te enviado? Até quando você vai preencher seu precioso dia de muitas ações e pouca vida? Vida aqui são aquelas atividades que disparam seu coração, roubam o sorriso fácil, a respiração profunda, o orgulho de si mesmo. Eu quero ver. Esse foi o meu pedido recente em um curso de autoconhecimento.
E eu vi. A solidão para não perder. A roupa nova para ser vista. Facebook, snapchat, instagram, twitter para se sentir importante. O ciúmes para disfarçar a autoestima baixa. O consumo para tentar diminuir o vazio. Os títulos para esconder a insegurança. A crítica para esconder a inveja. A espiritualidade para criar seguidores. Reflita sobre o seu caminho. De 1 a 10, o quanto sua vida tem ‘sabor’? Separe por áreas, família, amor, trabalho, amigos, lazer, sonhos, o quanto você está satisfeita com essas áreas hoje? A vida é muito preciosa para ter gosto de fubá. Namastê