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Os servidores administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) devem paralisar as atividades a partir da próxima segunda-feira (24). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos da UFMT (Sintuf/MT), foi entregue um ofício à reitora Myriam Serra comunicando a decisão dos trabalhadores. Não há informações se os professores iriam aderir ao movimento.
Ainda de acordo com o Sintuf/MT, a paralisação é por tempo determinado, porém, não foi informada a periodicidade da paralisação. A greve nacional tem como objetivo pressionar o Governo Federal contra a aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos, reforma da previdência e chamar a atenção da sociedade para a suposta retirada de direitos, caso sejam aprovados esses projetos.
Segundo a categoria, a aprovação desses projetos representariam o fim da valorização do salário mínimo e o congelamento do salário dos servidores públicos por 20 anos. Ainda de acordo com a classe, cortes nos orçamentos de pastas importantes como a Educação e Segurança podem ocorrer, além de que uma nova reforma na previdência dificultaria o trabalhador a conseguir a aposentadoria.
Para a coordenadora do Sintuf/MT, Leia de Souza Oliveira, esses são os maiores ataques que os trabalhadores estriam sofrendo na história. “A retirada de direitos está acontecendo e o debate não está sendo feito como deveria, sem a cobertura da imprensa e o envolvimento da sociedade. A hora de lutar é agora. Estamos vendo um governo que coloca a essência do arrocho nas contas públicas, o Estado mínimo, o interesse dos bancos e cobradores de juros à frente das necessidades da população”, destacou.
A UFMT tem seis campi (Cuiabá, Sinop, Rondonópolis, Várzea Grande, Barra do Garças e Pontal do Araguaia). Atualmente a universidade tem 1,7 mil professores, 1,5 mil técnicos e 33 mil alunos.
Com SóNotícias
