Cidades

Saúde é considerada o maior desafio para novos prefeitos de Mato Grosso

Os novos prefeitos eleitos em Mato Grosso, tem um ponto em comum nos desafios a serem enfrentados nas suas respectivas gestões: a saúde. Em suma, os novos gestores admitem que terão muito trabalho pela frente para organizar a questões orçamentárias dos seus municípios e efetivar as ações pertinentes à saúde municipal e garantem pedir apoio ao Estado.

Em Comodoro (644 km de Cuiabá), o novo prefeito Jeferson Ferreira Gomes (PSBD), explica a dificuldade que os comodorenses têm no atendimento e na realização de exames complexos, como tomografia e ressonância. Uma das soluções em que atrela uma saída para melhorar a qualidade da saúde é um “projeto autossustentável”. Ou seja, para Jeferson a melhoria na saúde será obtida através de parcerias com médicos, hospitais e clínicas.

“Temos que parar definitivamente com os serviços paliativo na saúde. Precisamos fazer um projeto sustentável. Você só consegue melhorar a saúde através de parceria. Além do que, nós já temos do sistema único de saúde SUS, precisamos fazer parcerias com pessoas comprometidas em ajudar”, ressalta Jeferson.

Ele pretende tirar esses exames complexos do Sistema Único de Saúde (SUS), isso por conta da demora do atendimento ao resultado, que de acordo com Jeferson dura de um a um ano e meio. “Se o paciente que precisar desse tipo de exame e tiver uma doença grave nessas condições o paciente já entrou em óbito ou retardará ainda mais a recuperação dele”, explica o novo gestor.

Jeferson demonstra convicção em sua atuação. “Nós sabemos onde nós vamos trabalhar, de que forma vamos trabalhar economizando dinheiro e investindo dinheiro de maneira correta nas pessoas que realmente precisam de tratamento correto”, finaliza ele.

O novo prefeito de Nobres (146km de Cuiabá), Leoci Hanel (PSDB), também diz que enfrentará o mesmo problema em sua gestão. No município, falta de medicamentos à médicos especialistas. “Na saúde a cidade precisa de médicos especialistas, é o básico. Além disso população reclama da falta de medicamentos. Nós queremos conseguir projetos e emendas para 2017, falar com os deputados e senadores para que possamos ativar o serviço de saúde efetivo para a população”, pontuou Hanel.

Telma de Oleiveira (PSDB), diz que em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá) a situação foi identificada ao falar com os chapadenses durante a candidatura. “A população de Chapada antes de tudo precisa de saúde. Nós temos um hospital que não tem medicamento básico como um tylenol, dipirona, uma gaze ou um soro. Uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi inaugurada recentemente, no entanto já se encontra trancada, sem equipamentos, sem nada. Esse será um enorme desafio, colocar as unidades de saúde para funcionar”, relatou a nova prefeita do munícipio.

Na cidade de Jaciara (144 km da Capital mato-grossense), o prefeito eleito Abduljabar Galvin Mohammad (PSDB), conhecido como Abdo, admite que a saúde da cidade está "doente e precária", e até o Hospital Municipal funciona como pronto atendimento. Ele pretende reverter a situação pedindo apoio ao governo, para regionalizar o hospital.

“A saúde no nosso município é uma saúde doente, é uma saúde precária. Temos um hospital que não funciona mais como um hospital, funciona como um pronto atendimento. Vamos trabalhar muito neste sentido pra resgatar Jaciara, vamos trabalhar com o governo do estado também pra gente regionalizar o Hospital que atende a BR e tem um custo muito grande, então a gente precisa sim do apoio do estado e de outros apoios para manter o hospital bem e vamos atrás desses recursos, temos força política pra isso e a gente vai atrás”, afirmou Abdo.

Valquiria Castil

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