O empresário Marcelo de Melo Costa apontado como suspeito de integrar um esquema de estelionato, supostamente liderado pelo ex-vereador João Emanuel (PSD), foi solto na manhã desta quinta-feira (06), após o pagamento de uma fiança no valor de R$ 7,3 mil. Ele deverá comparecer, nesta tarde, ao Fórum da Capital para colocar a tornozeleira eletrônica.
A medida cautelar foi exigida pela juíza Selma Rosane, da 7ª Vara Criminal, que aceitou nesta segunda-feira (03) o pedido de redução de fiança, solicitado pela defesa de Marcelo. Na mesma decisão o advogado Marco Antônio Dias Filho, que também defende o juiz aposentado Irineu Fernandes Lima e o advogado Lázaro Moreira Lima, pai e irmão de João Emanuel, também tiveram a redução da fiança aprovada pela magistrada.
Todos são investigados na operação Castelo de Areia, ação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para desarticular a quadrilha suspeita de aplicar golpes milionários em várias vítimas. O presidente do grupo Soy Walter Magalhães Junior, Shirlei Matsucka (esposa de Wlter) e Mauro Chen Guo Quin também são suspeitos de agir no esquema.
Marcelo, que já foi candidato a deputado federal em 2014, estava preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) desde a deflagração da operação.
A operação
A operação Castelo de Areia investiga uma organização criminosa que lucrou mais de R$ 50 milhões, por meio de crimes de estelionatos operados pelo Grupo Soy, com sedes em Cuiabá e Várzea Grande. Ao todo foram denunciadas seis pessoas.
Atualmente as investigações apontam que o número de vítimas da organização criminosa ultrapassa mais de 20 pessoas, sendo que algumas ainda estão procurando a Polícia Civil para denunciar o grupo. Foram identificadas vítimas em Mato Grosso, Ceará e Bahia.
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