Após a morte dos procuradores Saint’Clair Martins Souto,78, e seu filho, Saint’Clair Martins Souto Filho, 38, no dia 9 de setembro, boatos sobre acordos políticos foram divulgados. O delegado da Polícia Judiciária Civil de Vila Rica ( a 1.559 km de Cuiabá), Gutemberg de Lucena Almeida, afirma que não procede qualquer divulgação oficial a respeito de negociações, prazos, valores, formas de pagamento ou pessoas que possam ter negociado com o suspeito do homicídio, especialmente, envolvendo candidatos às eleições tanto de chapas majoritárias (prefeitos e vice-prefeitos), quanto proporcionais (vereadores).
As vítimas, Saint’Clair Martins Souto, procurador aposentado do Distrito Federal, e seu filho Saint’Clair Martins Souto Filho, procurador do Estado do Rio de Janeiro, foram assassinadas no dia 9 de setembro, na sede da própria fazenda, na zona rural de Vila Rica.
De acordo com o delegado, qualquer divulgação ou exploração político-eleitoreira sobre fatos investigados sujeitará os respectivos autores às sanções legais.
De forma a preservar as investigações, salvo ocorrência de relevante fato novo, sobre o caso, somente haverá possíveis posicionamentos oficiais após a conclusão das investigações.
O inquérito policial referente ao duplo homicídio e ocultação de cadáver será concluído no prazo legal da prisão temporária (30 dias) do autor, o gerente da fazenda, José Bonfim Alves Santana. Ele foi preso no dia 13 de setembro, no município de Colinas do Tocantins (TO), pela Polícia Civil daquele estado, e recambiado para Vila Rica.
O suspeito segue recolhido em uma unidade prisional da região Araguaia.