A Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) divulgou nesta quarta-feira (21) uma nota de esclarecimento a respeito da suposta “futura candidata” a prefeitura de Cuiabá, a juíza Selma Rosane dos Santos Arruda. No termo, a associação desmente as “especulações equivocadas” divulgadas por meios de comunicação de massa e em sites de notícias na internet a respeito da tal candidatura.
Conforme a nota esclarece, os magistrados em geral são proibidos de participar de qualquer atividade de cunho político-partidário. No entanto compreende que essas suposições reflitam os anseios da sociedade. “As pessoas sonham com líderes éticos e com mudanças radicais nos velhos padrões de gestão pública e atuação político-partidária”, diz trecho da nota.
A Aman completa ainda que as veiculações a respeito da “candidatura” de Selma não contribuem com o trabalho da magistrada. E afirma com convicção que a juíza não alimenta e nem se alimenta de tais especulações acerca de potenciais pretensões político-partidárias.
“Ado, ado, ado, cada um no seu quadrado”. O dito popular foi utilizado pela Amam para afirmar que ao se tratar do exercício da jurisdição e do cargo político, Selma reconhece o seu lugar e, confirma ainda que a magistrada é adepta do ditado. A magistrada afirmou na semana passada, no dia 15 de setembro, que pretende se aposentar em 2017, após concluir suas missões na magistratura.
Selma Rosane atua como juíza da Vara Especializada de Combate e Contra ao Crime Organizado no Fórum da Capital. Nos últimos anos ela tem sido notadamente vem se destacando no cenário estadual por conta das ordens de prisão que decreta à figuras importantes da política do Mato Grosso, como o ex-governador Silval Barbosa e do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva, além de vários ex-secretários de Estado, todos envolvidos em esquemas de corrupção.
Com Assessoria
