Política

Empresário diz ter provas contra João Emanuel e presidente do grupo Soy

Na próxima terça-feira (20), a assessoria jurídica do empresário Edson Vieira dos Santos, que apareceu na investigação à organização criminosa de estelionatos com participação do ex-vereador João Emanuel, dará uma coletiva de imprensa para apresentar supostas provas dos golpes. Segundo a defesa, a intenção é esclarecer as declarações que o advogado e familiares do ex-parlamentar têm feito sobre a Operação Castelo de Areia, que investiga os crimes.

A assessoria afirma que Edson é uma das vítimas do João Emanuel e antecipa que mostrará provas documentais- cópias de cheques e gravações de áudios, entre João Emanuel e Walter Magalhães, presidente da empresa pela qual os golpes eram aplicados. De acordo com a defesa do empresário, o material revela a "realidade de estelionatos", que resultou na denúncia de oito pessoas como integrantes da organização criminosa.

Edson foi identificado pela assessoria como a vítima iludida pelo falso chinês que emitiu 40 folhas de cheques que somam R$ 50 milhões. Nas investigações, a polícia informou que o vice-presidente da empresa Soy Group, João Emanuel, teria utilizado um farsante para se passar por representante de empresa estrangeira.

O ex-candidato a deputado federal Marcelo de Melo Costa, o contador Evandro José Goulart e o comerciante também são investigados na operação deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO); Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal, esposa de Walter, também denunciada, responde pelo crime em liberdade.

Entenda o caso

Consta na denúncia, que os acusados praticaram golpes milionários por intermédio das empresa American Business Corporation Shares Brasil Ltda e Soy Group Holdin America Ltda. As empresas atuavam, em tese, no ramo de mercado financeiro com a captação de recursos no exterior, cujas taxas de juros teriam, supostamente, valor inferior ao praticado no Brasil, atraindo, assim, o interesse de investidores, agricultores e empresários.

Uma parte do esquema consistia na promessa de captação de recursos de bancos no exterior, a juros reduzidos, para quais as vítimas tinham que antecipar valores para pagamento dos empréstimos.

Redação

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