É impressionante como tenho percebido que quase TUDO volta para autoconfiança, autoestima, auto amor. Quando estou buscando desenvolver o amor por mim mesma, a vida toma rumos imprevistos mas congruentes, pessoas, filmes, livros vão ampliando essa busca e me libertando de amarras centenárias. Recentemente ouvindo o programa Pense Nisso na rádio Centro América ouvi parte de um poema que trouxe tantos indicadores do que FAZER para desenvolver o amor próprio que decidi reproduzir parte dele aqui:
“..Quando me amo, acendo uma luz que clareia meus porões esquecidos, deixando para trás os erros e derrotas de tempos idos, e volto a respirar. Quando me amo, aprendo a olhar para dentro, descobrindo-me em parte “potência”, em parte “possibilidade” – aquilo que já sou, aquilo que serei; onde já estou, onde quero estar. Quando me amo, acolho-me feito mãe acolhe um filho ferido: dando colo, amparando o choro, aconselhando a refazer os caminhos. Não me engole a culpa; não me desestimula a derrota. Quando me amo, cuido do corpo, como o lavrador cuida de sua enxada – instrumento preciso de trabalho e de vida adorada. Cuido também da nutrição da alma: o que escolho assistir, o que escolho ler, pensar e dizer. Quando me amo, inspiro o teu auto amor, para que possas te amar e crescer, assim como nova flor que um dia foi broto, que um dia foi semente, que um dia foi sonho de florescer. Quando me amo, amo-te com mais profundidade, pois conhecendo-me, conheço-te melhor também.” Andrey Cechelero.
E como aprender a amar sem o outro? Sozinha me vejo pouco, aprendo pouco e me escondo muito. São inúmeros os caminhos, peça ajuda e se abra para receber. Amar e confiar não depende do outro, depende da nossa decisão. Namastê