Um homem considerado de alta periculosidade e com extensa ficha criminal foi preso pela Polícia Judiciária Civil conduzindo um veículo roubado e portanto documentos falsos. Com o flagrante, um mandado de prisão preventiva em desfavor do suspeito foi cumprido. O criminoso é investigado por crimes de furtos e roubos, inclusive a bancos.
Célio Jamil de Campos França, 39, conhecido “Cabelo” foi autuado em flagrante pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), pelos crimes de receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, uso de documentos públicos falsos e falsa identidade.
A DERRFVA foi acionada pelos investigadores plantonistas da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, que informaram terem detido um homem em poder de um automóvel Chevrolet Cruze, de cor branca, cujos sinais identificadores, especialmente numeração de motor estava com vestígios de adulteração.
Conforme informação, os documentos do veículo (CRLV/CRV) apresentados pelo detido também estava com suspeitas de falsificação. No momento da abordagem, o suspeito se apresentou como “Júlio César de Campos França”, no entanto não apresentou nenhum documento de identificação.
Diante da complexidade e especialidade da ocorrência, o suspeito e o veículo foram encaminhados à DERRFVA, onde os policiais civis da unidade realizaram criteriosa vistoria no veículo, acionando os peritos criminais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (POLITEC), ficando constatado a adulteração “raspada” na numeração do motor do veículo Cruze.
Ainda na diligência, foi verificado que os documentos do veículo (CRV e CRLV/Licenciamento), apresentados pelo conduzido, tratava-se de cédulas com registro de furto ocorrido dentro do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran), as quais foram falsificadas.
Além de ser levanta a confirmação da verdadeira identidade de Célio Jamilm, que inicialmente quando conduzido à Central de Flagrante de Várzea Grande, havia se apresentado com o nome falso.
Interrogado pelo delegado de polícia, Marcelo Martins Torhacs, Célio Jamil admitiu parcialmente os crimes. Com relação à falsa identidade, o preso alegou temer a existência de mandado de prisão em aberto pela quebra de regime, já que o mesmo cumpre regime semiaberto de pena privativa de liberdade.
Perguntado sobre seus antecedentes criminais, Célio Jamil contou que até onde sabe possuía 11 processos criminais e 05 cinco condenações criminais, e já havia ficando 11 anos na prisão em regime fechado.
“A ficha de antecedentes criminais do reeducando revela que ele é verdadeiro profissional do crime, indivíduo que reitera a prática de crimes de maneira indefinida. Conclui-se que, tão logo colocado em liberdade, volta à delinquência, de maneira que coloca em risco a ordem pública, causando insegurança coletiva, razão pela qual representamos pela conversão da prisão em flagrante delito em prisão preventiva”, destacou o delegado Marcelo Martins Torhacs.
Ao tomar conhecimento da prisão em flagrante de Célio Jamil, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), encaminhou outro mandado de prisão preventiva em aberto contra Célio, o qual foi cumprido nas dependências da DERRFVA. Ele preso possui histórico de envolvimento em quadrilhas de furtos e roubos, inclusive a bancos.