Alguns anos atrás fui fazer um curso da Pró-vida. Lá falou-se muito no poder da nossa mente e que o mais importante era escolher. Pensei comigo mesma, só isso? Pois é, até parece que é tão fácil. Com os anos fui percebendo que TUDO, absolutamente TUDO são escolhas. E o mais sério neste processo é a ilusão de pensar que não se fez uma escolha.
Escolhemos o tempo todo e quando achamos que não estamos escolhendo aí vem o pior, estamos escolhendo de forma inconsciente. Existe todo um potencial contido nas escolhas, de acordo com a escritora Dulce Magalhães “..As coisas podem não correr do jeito que pensamos e até podemos concluir que aquele caminho foi um erro, porém, de fato, todo o caminho nos ajuda a compreender um pouco mais dessa habilidade incrível que é caminhar.
Seguir em frente, aprender, às vezes refazer o percurso, mas nunca é um retrocesso, é sempre um jeito novo de caminhar, com mais sabedoria depois de um percalço, de um desafio, de um conflito ou de um sucesso. Tudo é apenas caminho para novos e ainda mais amplos horizontes.
E a chave para abrir esse portal de oportunidades são as escolhas. Cada decisão nos leva a inéditos conceitos sobre quem somos e o que queremos, mesmo que nossa escolha seja manter tudo como está – isso fala mais de nós do que imaginamos. Eleger algo é definir que tipo de vida queremos naquele momento…” Junto com o escolher vem o desafio de ARCAR com essas escolhas, olhar com aceitação, maturidade e reconhecer, EU fiz essa escolha.
E, a partir dessa reflexão, enxergar o quanto se ganhou E se perdeu. Como disse Sócrates, “Faça o que achar melhor, desde que venha a se arrepender um dia.”. Olhe para suas escolhas como lições, elas revelam seu momento atual e não seu destino. E quero finalizar com a frase que ficava acima da cama do Chico Xavier, “Tudo passa”. E tá tudo certo.
Namastê