De acordo com informações do site Mídia News, o promotor de Justiça Tiago de Souza Afonso da Silva entregará nos próximos dias, à juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, as alegações finais do MPE pedindo a condenação do presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), por improbidade administrativa.
Dessa vez, um suposto vídeo, ao qual o referido site teve acesso, provaria que Júlio Pinheiro teria forjado a aprovação de leis em uma votação que não teria sequer passado pelo plenário da Casa e a qual teria suplementado em R$ 360 milhões o orçamento da prefeitura e teriam permitindo, ainda, a aprovação, pelo Tribunal de Contas do Estado, das contas do então prefeito Chico Galindo (PTB), em seu último ano de mandato.
O vídeo tratado na matéria teria sido gravado no mesmo dia em que a votação das leis teriam acontecido, o que, de acordo com afirmações do promotor, provaria que as votações das tais leis não aconteceram. Para provar a situação, a denúncia realizada por Tiago teria ainda em anexo o vídeo, datado de 2012, comprovando que tais leis não teriam mesmo entrado em votação.
Se condenado, Pinheiro poderá pagar multa de R$ 1 milhão.
O presidente do legislativo cuiabano se defendeu afirmando que as leis teriam sido aprovadas por seus pares e que o vídeo mostraria isso.