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Pressão alta pode trazer complicações sérias para a saúde

A pressão alta é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil, atingindo entre 25% e 30% da população brasileira adulta. Já após os 60 anos, o índice chega a mais de 50%, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão. Como dificilmente apresenta sintomas, a doença só é diagnosticada quando ocorrem complicações.  

Com o passar do tempo, pode causar diferentes tipos de problemas cardíacos, a exemplo do acidente vascular cerebral (AVC).  Por isso, além do tratamento para controlar a pressão, adotar medidas saudáveis para prevenir a condição se torna o melhor caminho.

Principais causas da pressão alta

Com mais de dois milhões de novos casos por ano no Brasil, a hipertensão é caracterizada pela força intensa exercida pelo sangue contra as paredes da artéria. Geralmente, a condição é diagnosticada quando a pressão arterial ultrapassa a medida de 14/9, sendo considerada grave se estiver acima de 18/12.

A pressão alta muitas vezes não apresenta sintomas, o que dificulta o seu diagnóstico precoce. Ela pode ocorrer de duas formas: primária ou secundária. A primária está associada à hereditariedade e é a mais comum. Já a hipertensão secundária é desenvolvida por fatores externos, como obesidade, sedentarismo, gravidez, uso de drogas, álcool e consumo de sal em excesso.

Esses fatores de risco são comuns entre os brasileiros, o que explica a grande ocorrência da doença no país. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, 46% dos adultos são sedentários. No ano passado, o Ministério da Saúde também apontou que 52,5% dos brasileiros estão acima do peso.

Combate e prevenção à hipertensão arterial

No dia 26 de abril é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, criado para alertar sobre o mal da doença e a importância de adotar medidas preventivas.

Caso a pressão alta não seja devidamente tratada, pode causar problemas graves para a saúde. A hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal no país.

Geralmente, a condição é controlada com medicamentos hipotensores, porém apenas 19,6% dos hipertensos fazem o controle adequado. Ou seja, 80% não tomam os remédios ou o fazem de maneira incorreta.

Além de ingerir os medicamentos corretamente e medir a pressão de modo regular, algumas medidas ajudam a controlar e prevenir a doença. A principal delas é reduzir a quantidade de sódio da alimentação, substância que aumenta e mantém a pressão em níveis mais altos.

O valor máximo de consumo de sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 2 mil miligramas por dia. Também é importante manter uma dieta mais saudável, ingerir mais potássio, praticar exercícios regularmente e controlar o peso.

Para viver bem e se livrar do estresse, outro fator de risco para a doença, é indicado manter atividades de lazer e fazer pelo menos uma pequena caminhada de 30 minutos por dia. Você vai sentir a diferença.

E aí, anotou as dicas para evitar a pressão alta? É importante prevenir a doença e deixar de lado antigos hábitos. A sua saúde agradece.

Fonte: Terra

Redação

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