A presa
A presa geralmente é aquele cara legal, que ajuda todo mundo.
Tenta segurar sua sobrevivência na empresa ao forçar uma convivência com a gestão e com os formadores de opinião (geralmente os predadores).
Com esta atitude, é por vezes mal visto – rotulado como puxa saco (sic).
Ambição
Em linhas gerais, é um bom colaborador como outro qualquer, com um grau à mais de ambição. E esta ambição faz com que se julgue mais inteligente que os outros, e acaba tropeçando no próprio rabo. Não é um coitadinho. Muito pelo contrário.
Pode até ser um exemplo de competência, mas seu grande problema é que não sabe vender seu peixe. Marketing pessoal é algo distante de suas habilidades.
Outra característica é que tem vida curta na organização.
Comprometimento
Faz seu trabalho, mas nada muito além disso. Seu comprometimento consigo mesmo é maior que com a empresa, portanto é visto pela liderança como uma peça na engrenagem que pode ser facilmente reposta. Se seu resultado não está satisfazendo ou em tempos de cortes, é um dos primeiros, senão o primeiro, a ser o alvo.
Faz o que lhe é determinado, mas não dá uma gota à mais de suor. Ser Presa é mais comum do que se imagina. É a grande maioria dos colaboradores de uma empresa.
É utilizado como trampolim pelo Predador, onde não obstante se apropria de suas idéias e feitos. Com seu temperamento pacífico, a Presa não sabe reagir. Como na natureza, tenta se camuflar para ser o minimamente atingido, mas não tem esta habilidade como tem o Sobrevivente.
Conclusão
O que torna a Presa diferente do Sobrevivente é justamente isso. A Presa se expõe, tenta ser o que não é: Líder, Formador de opinião. E por se expor está no radar.
Apesar de seu comprometimento mediano, faz contribuições à empresa, mas não consegue crescer. A Liderança o olha com ressalva. Prefere alguém mais agressivo, mais dinâmico. No máximo é promovido à um cargo de chefia que por vezes não o satisfaz. Seu instinto fala mais alto, não é racional e não planeja sua carreira, como o Predador o faz.