Foto Ahmad Jarrah
Durante participação em painel-político na 9ª edição da Parecis SuperAgro 2016, o governado de Mato Grosso Pedro Taques (PSDB) destacou seu posicionamento quanto à economia do estado e ressaltou sua posição política perante a crise: “Chi de China, cha de chavismo e chi de chicho”.
Segundo o tucano, “não podemos permitir que o chavismo, que os intolerantes, aqueles que querem usar vermelho nessa terra que é verde, amarela e azul e branco possam impôr os seus pensamentos. Eu defendo a liberdade de imprensa, a liberdade de iniciativa, a liberdade de mercado. Por isso, temos que nos preocupar com o chavismo”, enfatizou.
O político também defendeu a importância da diversificação da economina local. Por mais que a China seja a principal responsável pela compra de commodities do estado, com 56% do mercado é necessária a expansão. “Não podemos nos esquecer da China. Agora, precisamos exportar commodities. Nós precisamos verticalizar a nossa produção, industrializar, agregar valor para que nós possamos conquistar mercados internacionais. Para isso, o governo do Estado precisa resolver a ambiência negocial, a infraestrutura”, declarou o governador.
Outro foco de seu discurso foi o setor energético de Mato Grosso: a retomada da produção de biodiesel no estado. De acordo com Taques, o mercado do etanol quebrou quando o governo começou a explorar o projeto do pré-sal na costa de Santos, em São Paulo. “Precisamos nos preocupar com o chicho, aqui como sinônimo de energia. Quebraram a Petrobras, investiram no projeto do Pré-Sal e quebraram o etanol. Mato Grosso é um grande estado produtor de alimentos. Alimentaremos o Brasil e o mundo, mas também temos condições de trazer uma nova matriz energética limpa que é o biodiesel, o etanol. E esse é um campo que também nós temos muito a percorrer.
Junto com Pedro Taques, no painel político: “Novos caminhos para Mato Grosso”, participaram o senador José Medeiros; os deputados federais Adilton Sachetti e Fábio Garcia; e os deputados estaduais Sebastião Rezende e Wagner Ramos. Também participaram do painel o presidente dos Sistema Famato/Senar, Rui Prado, e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Seneri Paludo.
