Após a confirmação de oito casos da gripe H1N1, em Mato Grosso e de 35 notificações que ainda estão sendo avaliadas sobre a doença a Diretoria de Vigilância em Saúde de Cuiabá, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu um alerta ao município e Cuiabá. Na capital, foram notificados 12 casos sendo que um deles foi confirmado e levou o paciente a morte, 7 permanecem em investigação e 4 foram descartados.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza acontecerá até o dia 20 de maio e, segundo a meta, em Mato Grosso mais de 600 mil pessoas devem ser imunizadas. O alerta direcionado aos profissionais da Saúde traz informações e recomendações para que por meio de ações preventivas, seja evitado um surto da doença.
Segundo a técnica do CIEVES, Moema Couto Silva Blatt, no Brasil, os casos da síndrome estão em sua maioria ligados ao vírus influenza A H1N1. “O período mais favorável para a transmissão do vírus são os meses mais frios, mas, temos observado um aumento no número de casos a partir de fevereiro. Daí a necessidade de mantermos os profissionais da vigilância epidemiológica e das unidades de saúde em alerta para que possamos evitar os surtos e casos mais graves da doença”, esclareceu Moema Blatt.
No boletim entre as recomendações aos profissionais da saúde está a notificação imediata dos casos de SRAG, a utilização correta dos equipamentos de proteção individual a implementação de medidas de precaução padrão de acordo com o protocolo de tratamento do Ministério da Saúde e a vacinação, que terá inicio dia 30 de abril.
É importante lembrar que o público alvo da campanha são crianças na faixa etária de seis meses a cinco anos, trabalhadores de saúde das unidades que fazem atendimento para a influenza, trabalhadores do sistema prisional, população indígena, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clinicas especiais.
Na Síndrome Respiratória Aguda Grave a pessoa apresenta febre de inicio súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta. Cuidados simples como sempre lavar as mãos com água e sabão ajudam a evitar a doença. Também é recomendável passar o álcool em gel; sempre que for tossir ou espirrar usar lenço descartável para cobrir a boca e nariz; evitar o contato com doentes, para não correr o risco de contágio e, se tocar em objetos coletivos, como maçanetas, e corrimão, por exemplo, não colocar as mãos nos olhos, boca ou nariz. Outra recomendação dos médicos é não compartilhar objetos de uso pessoal.
Com Assessoria