Ahmad Jarrah
Na manhã desta terça-feira (26) o Governador Pedro Taques disse para os ‘nervosinhos’ com o reinício das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) tomar suco de maracujá e água de melissa. A declaração ironizou cobranças de deputados de oposição quanto a retomada das obras do modal de transporte idealizado para a Copa do Mundo. O governador estava em Várzea Grande para participar do lançamento das obras de um Centro Especializado de Odontologia (CEO) em Várzea Grande, com a prefeita Lucimar Campos (DEM).
Taques disse isso após receber o relatório parcial da KPMG consultoria Ltda (Empresa de contratada para fazer uma auditoria nos contratos e obras do VLT) e que revelou que o estado deve R$ 602 milhões – ao contrario do que solicitava o Consócio VLT no montante de R$ 1,135 bilhão. “Imagine se eu fosse filho de pai assustado. Imagine se eu tivesse acatado as pressões de algumas pessoas para dar início à obra do VLT. Nós gastaríamos R$ 500 milhões a mais”, argumentou.
O governador ainda não decidiu o que fará com o modal, a decisão final deve vir somente após março – quando o relatório final será entregue pela KPMG. “Com a primeira parte do estudo chegou-se à conclusão de que o valor cobrado pelo consórcio está a maior em mais de R$ 500 milhões. Isto é a prova do acerto e da responsabilidade como estamos administrando Mato Grosso. Fico pensando se tivéssemos dado a ordem de serviço em 1º de janeiro, como muitos cobraram, fico pensando se não tivéssemos contratado essa consultoria”, disse Taques.
Por enquanto o governador falou que, por enquanto, autorizou somente a liberação de R$ 600 mil necessários à realização de serviços emergenciais ao longo da avenida da FEB, em Várzea Grande.
Para ilustra o valor excedente que teria gasto o governador afirmou que o valor é o suficiente para construir três hospitais regionais em Mato Grosso, cada um com disponibilidade de 300 leitos e totalmente equipados.
