O presidente argentino Mauricio Macri após posse no congresso em Buenos Aires, na Argentina (Foto: Marcos Brindicci/Reuters)
A Argentina registrou uma inflação de 30% em 2015 – a segunda mais alta da América Latina, depois da Venezuela – e a expectativa é que fique entre 20% e 25% em 2016, declarou o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay, nesta quarta-feira (13).
"A herança começa em 30%. O compromisso é que feche 2016 entre 20% e 25%", afirmou o ministro sobre a inflação.
A estimativa oficial de 30% de inflação no ano passado foi a primeira a ser divulgada depois da posse de Mauricio Macri, em 10 de dezembro, e de sua intervenção no Instituto de Estatísticas. O órgão era acusado da manipulação dos indicadores.
Ao apresentar um programa de metas em matéria econômica, o ministro apontou que, "para 2017, a inflação ficará entre 12% e 17% e, para concluir, 2019 terá inflação de um dígito, de 5%".
Depois de acusar o governo Cristina Kirchner (2007-2015) de deixar "um Estado vazio", com um alto déficit fiscal de 5,8%, o ministro disse que a Argentina "tem oito anos de inflação acima dos 20%".
Fonte: G1