Área onde pedra rolou e atingiu casas em Vila Velha (Foto: Fred Loureiro/ Secom-ES)
Os trabalhos de contenção de pedras no Morro da Boa Vista, em Vila Velha, na Grande Vitória, estão previstos para começar nesta quarta-feira (6), segundo a Defesa Civil do município. De acordo com o coordenador do órgão, coronel Corrêa Lima, geólogos vão fazer a inspeção do local e verificar o que vai ser feito com cada rocha, entre fixação e desmonte.
A pedra rolou após um deslizamento de terra, no final da tarde desta sexta (1). A informação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) é que cinco feridos foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros, além de outras 10 pessoas socorridas por moradores, com ferimentos leves. Não há desaparecidos, nem mortos.
O coronel destacou que algumas casas terão que ser, inclusive, demolidas, para que haja segurança para os trabalhos da defesa civil.
Os moradores removidos da localidade serão incluídos no programa de aluguel social. “Isso já aconteceu e acontece em outras comunidades que passaram por esses problema ou que estão passando por algum risco”, falou.
O processo de contratação de uma empresa para preparar os projetos executivos que levem segurança aos locais de risco já havia sido iniciado junto ao governo federal, segundo destacou o coordenador da Defesa Civil de Vila Velha.
“Áreas de risco também são aquelas áreas em que há problema com inundação, alagamento. Então, tudo isso entrará nesse estudo e teremos um diagnóstico melhor, mais apurado do município, para que o poder público tenha como empreender políticas públicas que deem segurança a essas comunidades”, explicou o coronel Corrêa Lima.
Áreas de risco
Aribiri, Alecrim e Morro do Jaburuna são regiões de Vila Velha também enquadradas nas áreas de risco, traçadas pela Defesa Civil, por conta de chuvas e inundações, como as ocorridas no final do ano de 2013 no estado do Espírito Santo.
“As famílias que estavam em risco foram deslocadas de suas casas, estão em aluguel social e elas também estão aguardando esse projeto executivo para que, a partir dele, a gente coloque em prática o que já tramita em Brasília”, disse o coordenador da Defesa Civil.
Fonte: G1
