Químico recebe multa por pilotar motocicleta sem cinto de segurança (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
O químico Carlos Torres, de 50 anos, conta que recebeu uma multa por não usar cinto de segurança ao pilotar a motocicleta dele em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ele ainda alega que nunca esteve no local apontado na notificação e que, no momento da suposta infração, estava trabalhando. Ele está revoltado com a situação.
"A pessoa fica indignada porque não cometeu a infração. Ela é considerada perante as autoridades como culpada até que prove que é inocente", declara o químico.
Morador de Cadalzinha de Goiás, outra cidade da Grande Goiânia, Torres recebeu a notificação no último dia 24 de dezembro. A multa foi registrada às 15h49 de 4 de dezembro, quando ele garante que estava trabalhando em uma empresa de Senador Canedo, município localizado a cerca de 10 quilômetros de onde vive.
Ainda conforme a notificação, a infração foi flagrada na Avenida J-2, no Setor Papillon Park, em Aparecida de Goiânia. No entanto, Torres ressalta que nunca esteve neste local.
"Eu moro em Caldazinha e trabalho em Senador Canedo. Então, meu trajeto é Caldazinha a Senador Canedo e Senador Canedo a Caldazinha. Não passo em Aparecida de Goiânia", explica o químico.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir sem o cinto de segurança é uma infração grave com multa de R$ 127 e penalização de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Entretanto, o equipamento de segurança não consta na lista de exigências de motocicletas do Conselho Nacional de Trânsito.
O auto de infração foi emitido pela Superintendência Municipal de Trânsito de Aparecida de Goiânia. Carlos tem até janeiro para recorrer, mas ainda não se defendeu. "Já consultei meu advogado. Tenho que recorrer e passar por todas as instâncias se eu quiser provar que eu sou inocente", critica Torres.
A superintendência de trânsito reconheceu que houve um erro na digitação das letras da placa. Foi informado ainda que a situação será corrigida em janeiro. O órgão ressaltou que, a partir de 2016, esse tipo de engano não deve acontecer mais porque o sistema de registro de multas deixará de ser manual.
Fonte: G1