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87% dos profissionais pensam em procurar novo emprego

Mesmo com as vagas em baixa no mercado de trabalho, a maioria dos profissionais brasileiros quer buscar novas oportunidades nos próximos 12 meses, segundo pesquisa da Robert Half.

De acordo com o estudo, 87% dos brasileiros tem alguma intenção de procurar um novo emprego nos próximos 12 meses. Os profissionais também estão mais confiantes em relações às próprias perspectivas de emprego (89%) em comparação com o último ano.

A busca por um trabalho novo nos próximos meses é muito provável para 49% e um pouco provável para 38%.

Para os profissionais que miram uma nova oportunidade, o principal critério para aceitar uma proposta é o crescimento na carreira (60%), seguido por salário superior (54%), melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional/ flexibilidade de horário ou home office (43%), localização (38%), ambiente de trabalho (34%), reputação da empresa (30%), setor/ indústria (23%), e melhores bônus e benefícios (18%).

O estudo foi realizado durante o mês de agosto e considerou a opinião de 500 profissionais de diferentes idades e regiões do país, entre homens e mulheres.

Aumento
A pesquisa aponta a satisfação de 82% dos profissionais com o pacote de remuneração, sendo que 16% estão muito satisfeitos e 67% estão satisfeitos. O índice de contentamento cai quando considerados apenas benefícios não financeiros (78%) e o bônus (69%).

Apesar da satisfação, a maioria (81%) pretende pedir aumento nos próximos 12 meses.  A principal razão para a negociação salarial é o descompasso entre os vencimentos e o crescimento das responsabilidades (57%), seguido por maior receita para manter o estilo de vida (22%), maior receita para financiar necessidades básicas (11%) e salário abaixo do praticado pelo mercado (9%).

Apenas 7% dos profissionais entrevistados pretendem procurar um novo emprego em caso de recusa na tentativa de negociar o aumento salarial. Outros 75% afirmam aguardar por uma nova avaliação de desempenho para realizar outra solicitação de aumento, enquanto o restante (15%) buscará algo alternativo, como incremento de benefícios, treinamento ou mudança de área/função melhor remunerada.

Benefícios
Quando o assunto são os benefícios, o plano de saúde é considerado o mais importante, de acordo com 72% dos entrevistados, seguido por vale-refeição (52%), flexibilidade de horário ou home office (50%), bônus (49%) e auxílio educação (41%).

Ao serem questionados sobre os benefícios mais relevantes, desconsiderando compensações adicionais, a opção por treinamento e oportunidades de desenvolvimento profissional lideram na opinião de 40% dos profissionais. O desejo por horários mais flexíveis aparece como a segunda opção mais importante (34%).

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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