O trágico paraíso
Na edição 520 falamos da realidade do Lago do Manso. Palco de muitas tragédias por descuido e imprudência, o local deveria ter recebido, ainda no primeiro semestre deste ano, uma Patromoria, que é uma espécie base da Marinha ligada à Delegacia Fluvial de Cuiabá, fruto de uma parceria com o governo do Estado, mas a unidade só foi ter start em agosto deste ano, com previsão de término em 2016.
Quadrilhas de pescadores agem na “surdina” mesmo durante a piracema
A reportagem realizada na edição 521 mostra como funcionam os esquemas para pesca durante a piracema. Nossa equipe flagrou, após denúncias, pescadores em pleno começo de tarde, sem o menor pudor, praticando pesca com tarrafa nas proximidades da ponte Sérgio Motta. À época, o então coordenador de fiscalização de pesca da Sema, Julio Márcio Reiners, pontuou que o “buraco é bem mais embaixo” e envolve quadrilhas, criminosos, tecnologia para informações, falta de estrutura para fiscalizar e, principalmente, desinteresse do poder público.
CAB Cuiabá descumpre contrato de concessão
Na edição 523, o jornal denunciou a cobrança de muitos milhões, por parte da CAB, para realizar serviços previstos em contrato, para novos empreendimentos. Construtores de empreendimentos habitacionais falaram do problema, pois a concessionária não cumpria a sua obrigação de fornecer o abastecimento de água e recolhimento do esgoto, descumprindo os termos do contrato de concessão assinado com a prefeitura.
Cuiabanos vivem incoerência com transporte caro e de péssima qualidade
A edição 525 veio reiterar o grave problema com transporte público na capital, falando dos reajustes e da qualidade dos ônibus. Para o usuário, último reajuste chegou a 10,71%, enquanto 52,3% dos veículos circulam há mais de seis anos. O valor unitário da passagem de R$ 3,10 não é visto sendo revertido na melhoria da qualidade do transporte; aliás, a realidade é inversa: veículos cada vez mais velhos e desconfortáveis; deterioração dos poucos abrigos nos pontos de ônibus da cidade; a estagnação da quantidade da frota; falta de acessibilidade; atrasos e descumprimento de itinerários e tantos outros itens de vasto conhecimento do usuário.
Espectros que a sociedade ignora
O pedido de ajuda do usuários de crack, que povoam a região do Terminal Rodoviário de Cuiabá, próxima ao Bairro Consil, foi tema da edição 528. A reportagem mostrou como essas pessoas vivem e como foram parar onde estão, além de contar suas histórias. Pessoas geralmente magras, sujas e maltrapilhas, vagando pelas ruas ou sentadas ao chão. Embora a imagem de cada um seja um tanto ‘impactante’, boa parte é considerada como ‘invisível’ ou ‘lixo da sociedade’.
Contas disparam deixando consumidores preocupados
A grande vilã do orçamento mensal, a energia, foi tema da edição 530, onde foi mostrado o peso do novo sistema tarifário de energia no bolso do cidadão, chegando a aumentar em até 17% a conta, diante do mesmo consumo. Pouco tempo antes, o Circuito mostrou, em detalhes, os mecanismos da conta de energia – desde os valores de consumo até distribuição, tributos, transmissão e encargos setoriais, PIS, Confins, ICMS e contribuição de iluminação pública, constatando que 45% da conta é constituída de impostos.
Vaga no TCE levanta polêmica
Depois da saída do conselheiro Humberto Bosaipo, a vaga foi, e continua sendo, pauta de muita discussão, tratada, inclusive na edição 536. O Tribunal de Contas de Mato Grosso é chamado por quem transita pelo Poder de “céu”. Afinal, cada um dos sete conselheiros recebe mensalmente algo em torno de R$150 mil entre salários, benefícios e verbas de gabinete. Para melhorar ainda mais o clima o mandato é vitalício tal qual acontece com Ministros do STF, STJ e desembargadores do TJ que se aposentam compulsoriamente aos 70 anos.
PS de Cuiabá em colapso
Mesmo sendo dita uma das ‘prioridades’ de todas as gestões, tanto da capital quanto do Estado, a Saúde tem sido o calcanhar-de-aquiles da sociedade. Na edição 538 o foco foi o Pronto Socorro de Cuiabá, ‘símbolo’ do descaso por parte do poder público. Com 30 anos de funcionamento, a principal unidade de saúde de Mato Grosso nunca recebeu obras de ampliação.
Venda on-line barrada para Mato Grosso
Com ICMS entre os altos do País, o Estado sofre restrições e é disso que trata a edição 539. Fazendo o leitor entender por que não consegue comprar em algumas empresas virtuais ou por que está pagando muito mais caro por produtos que vêm para Mato Grosso. O jornal recebeu uma denúncia quando um vendedor, anunciando no site do Mercado Livre (site de e-commerce) se recusou a vender para compradores de Mato Grosso. A justificativa para não entregar o produto no estado veio em uma linha: “Por causa de questões tributárias”.
Novos critérios devem pôr fim à farra dos incentivos
A tal da farra fiscal é assunto recorrente por aqui. A edição 541 veio informar dados sobre empresas que recebem e que foram cortadas de programa de incentivo fiscal, depois da constatação de que 100% dos benefícios fiscais concedidos apresentaram falhas formais e 40% falhas legais.
Empresa de Botelho presta serviços à AL
A polêmica edição 542 denunciou uso de carros alugados por uma empresa de propriedade de um deputado, para a própria Casa de Leis da qual faz parte. Eram Corollas de uma das empresas do deputado Eduardo Botelho (PSB), utilizados para o transporte dos deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Mato Grosso pratica maior tarifa
A edição 544 trouxe à tona, mais uma vez, o pesadelo do mato-grossense: a energia. Regulada e controlada pelo poder público, oferecer sua geração, distribuição e fornecimento depende de decisões técnicas, mas é a política quem dá as cartas nesse jogo de ganhadores previsíveis. E quando o assunto é faturamento, os empresários de Mato Grosso têm motivos para rir pelos cotovelos. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontam que a Energisa Mato Grosso teve faturamento de R$ 2,18 bilhões em 2014.
Corrida pela presidência da Ordem
Marcada pela presença de grupos antagônicos, a eleição da Ordem dos Advogados da Seccional Mato Grosso foi tema da edição 546, mostrando os bastidores da disputa que já estava a todo vapor.
Risos, lágrimas, fome e solidão
A edição 548 traz relatos dos excluídos da sociedade, os moradores de rua, contando seus sonhos e o dia a dia nas ruas e becos da capital mato-grossense. Tratamos de um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta e a falta de pertencimento à sociedade. Homens, mulheres, jovens, famílias inteiras, grupos, que em sua trajetória foram acometidos por alguma adversidade na vida, seja a perda do emprego, seja o rompimento de algum laço afetivo, fazendo com que aos poucos fossem perdendo a perspectiva de projeto de vida, passando a utilizar o espaço da rua para sobrevivência e moradia.
Sem grandes eventos, estádio gasta R$ 700 mil por mês
A edição 550 mostrou os custos e realidade do maior “legado” da Copa, o ‘efefante branco’ chamado Arena Pantanal. Na respectiva edição falou-se da falta de um modelo de gestão apropriado e custos com manutenção que beiram os R$8,4 mil por ano, ou R$ 700 mil por mês.
Prostituição – Mercado do prazer e da sobrevivência
Como é a vida de garotos e garotas de programa? A edição 551 retratou isso, mostrando que o fator econômico tem sido o maior responsável por levar homens, mulheres e travestis para a prostituição.
Tráfico humano – Pessoas viram produtos pela web
Apesar de muita gente pensar que isso não existe – pelo menos em Mato Grosso – a verdade é que o tráfico humano não tem barreiras com a internet, uma das ferramentas do aliciamento de pessoas para a exploração sexual, exploração do trabalho e extração de órgãos. O Circuito abordou o assunto na edição 553 e mostrou que a identificação de criminosos ainda é falha.
Falta de conhecimento é impulso para intolerância religiosa
A edição 556 abordou o tema, mostrando que a intolerância marca a atual sociedade com discriminação e agressões a religiosos. Na ocasião falamos com representantes de diversas religiões e o recado de todos foi uníssono, amor! Falta de conhecimento foi apontado como chave da intolerância.
Lei Kandir, indústria e empresas pagam a conta
Anistia de impostos aos empresários do agronegócio brasileiro foi o tema da capa da edição 557. A edição retratou o quanto a lei prejudica os Estados que precisam abrir mão de uma fatia importante de sua arrecadação, fazendo com que muitos milhões de reais deixem de ser arrecadados, sem que seja realizada a devida compensação para os Estados prejudicados, como Mato Grosso.
Gestão de Waldir Teis no TCE marcada pela “indulgência”
A edição 558 relata a ‘bondade’ do ex-presidente do TCE que aprovou contas de gestores que estão ou estiveram presos recentemente pela Polícia Federal e GAECO. Com a prisão de personagens graúdos da política mato-grossense nos últimos dois anos, período em que sempre contaram com a aprovação de seus gastos, não seria um erro denotar à gestão de Teis, a pecha “Teis, o Indulgente”.
Mauro Zaque
Na edição 559 o Circuito entrevistou o Secretário de Estado de Segurança Pública Mauro Zaque. Na ocasião Zaque falou sobre políticas públicas e os resultados alcançados nos 10 primeiros meses de gestão, em um balanço detalhado.
Homofobia ainda impera em Mato Grosso
Na edição 560 o Circuito trouxe à tona uma séria discussão sobre homofobia. Enquanto o Governo tentava criar políticas públicas para os LGBTs, com um conselho, os deputados foram na contramão e revogaram o decreto que criou o Conselho Estadual LGBT. Apenas dez estados brasileiros possuem conselhos de combate à violência e discriminação sexual e de gênero.
Os efeitos da criação do decreto 253 foram anulados por meio de decreto legislativo assinado pelos deputados Emanuel Pinheiro (PR), Coronel Taborelli (PV), Sebastião Rezende (PR) e Oscar Bezerra (PSB), e aprovado por unanimidade na sessão ordinária do dia 20 de outubro.
190 mil processos por cobranças indevidas na Sefaz
Os problemas fiscais de Mato Grosso têm pautado o Circuito Mato Grosso, na tentativa de elucidar tais questões e orientar os cidadãos. Na edição 561 reportagem constatou que, por conta da confusão fiscal e má fama, o Estado está afastando empreendedores e provocando prejuízos aos empresários locais. A reportagem deu conta ainda de que, atualmente, cerca de 190 mil processos eletrônicos de cobranças indevidas estão em análise na Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT), segundo informação do Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
Paulo Bustolin
Na edição 564 o Circuito entrevistou o Secretário de Estado de Fazenda, Paulo Bustolin. Na ocasião Brustolin falou sobre as ações da gestão Pedro Taques, sobre as dificuldades encontradas na Secretaria de Fazenda e sobre metas a serem alcançadas. O secretário pediu tempo aos contribuintes e admitiu que problemas na legislação tributária têm afastado investidores de outras regiões do país e dificultado a vida dos empresários mato-grossenses.
45 Anos da UFMT
Em reportagem especial sobre os 45 anos da Universidade Federal de Mato Grosso, realizada na edição 565, o Circuito relembrou a trajetória da principal instituição de ensino superior do Estado com depoimentos de pessoas que fizeram parte de sua história, e de outras que ainda ajudam a construir e difundir o conhecimento para a sociedade, destacando episódios memoráveis da instituição e sua importância.
Confira reportagem na íntegra na edição 567 do jornal Circuito Mato Grosso
