Cidades

Refugiados da Síria em Cuiabá são incluidos em programas sociais

O casal refugiado da Síria, Fadi Bali e Wafia Al Halabi, que esta em Cuiabá foi acolhidos pela Prefeitura do Municipio no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Com isso, a família terá acesso a 20 programas sociais, um deles o Bolsa Família.

O casal e as duas filhas chegaram a Cuiabá no mês de outubro, depois de passar sete meses em São Paulo, refugiados da guerra na Síria. Eles moravam em Damasco, capital da Síria, e resolveram deixar o país quando a escola das filhas foi atacada.

Fadi é médico radiologista e Wafia médica anestesista. Apesar da qualificação profissional, nenhum dos dois falam português e, por isso, estão desempregados. Eles recebem o apoio de um grupo de voluntários para o custeio das contas, alimentação e moradia.

Uma equipe da Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano esteve no apartamento alugado do casal para fazer uma visita in loco e verificar as necessidades da família e, assim, incluí-los no Cadastro Único. Só podem ser cadastradas as famílias de baixa renda que possuam renda mensal per capita de até meio salário mínimo, bem como as que possuam renda familiar mensal de até três salários mínimos.

Segundo o secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá, José Rodrigues Rocha Júnior, o auxílio prestado à família é o mesmo destinado aos outros imigrantes de Cuiabá, que recebem apoio da Pastoral do Migrante.

“Nós estamos recebendo os sírios e dando a eles o mesmo tratamento que está sendo realizado para haitianos, colombianos, bolivianos, dentre outros imigrantes que buscam um novo projeto de vida no Brasil”, diz.

O secretário ressalta ainda que é de extrema importância que essas pessoas recebam um auxilio inicial, de modo a que consigam uma nova vida e se insiram no mercado de trabalho. Conforme os dados o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, até outubro 15.707 famílias com estrangeiros estavam incluídas no programa Bolsa Família.

“Nosso papel é de auxiliá-los para  conseguir sua regularização no país, inscrição no cadastro dos programas sociais, encaminhá -los para cursos de capacitação e para o mercado de trabalho. Estamos compondo um grupo de trabalho em âmbito nacional que busca dar um melhor atendimento aos imigrantes, de maneira articulada com outras políticas públicas”, finaliza.

(Assessoria)

Redação

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