Fã de 'Star Wars' compara o cartaz original de 'Star Wars: Episódio VII – O despertar da força' e a versão chinesa, que teria gerado acusações de racismo por diminuir o tamanho ou apagar imagens de atores negros; Chewbacca também foi 'eliminado' (Foto: Reprodução/Twitter/raykwong)
A versão chinesa do cartaz do filme "Star Wars: Episódio VII – O despertar da força" causou polêmica e gerou acusações de racismo. Isso porque ele é ligeiramente diferente da original, já que alguns personagens interpretados por atores negros tiveram seu tamanho reduzido – alguns chegaram a ser apagados.
O ator John Boyega, um dos protagonistas de "O despertar da força", aparece visivelmente menor e mais "escondido" que na versão de outros países. Já Maz Kanata, a personagem interpretada pela atriz negra Lupita Nyong'o, foi completamente apagada na versão chinesa.
Tais alterações despertaram críticas entre os fãs saga "Star Wars" dentro e fora da China, especialmente nas redes sociais.
E essas não foram as únicas mudanças, já que também sumiu do cartaz chinês o personagem Chewbacca e o ator de origem hispânica Oscar Isaac.
"Isso é porque os chineses não gostam dos personagens negros nem dos cabeludos? Não sei se devo chorar ou rir", escreveu no Twitter um fã que assinava com o nome de Jay. Outros fãs chineses da saga afirmaram que seu país não é racista.
"É injusto criticar o público chinês por um caso individual", declarou o crítico Chen Qiuping, da Associação de Cinema da China, ao jornal oficial "Global Times".
O sétimo "Star Wars", que chega mais de uma década após da estreia do anterior, estará nos cinemas chineses a partir de 9 de janeiro de 2016, poucas semanas após seu lançamento nos Estados Unidos e em outros mercados.
Esta será a primeira vez que um filme da saga "Star Wars" será exibido nos cinemas comerciais da China, já que os seis anteriores não obtiveram na época de seus lançamentos as permissões necessárias das autoridades censoras do país.
Neste ano, contudo, eles foram projetados excepcionalmente durante o Festival de Cinema de Xangai.
Fonte: G1