O ano está se despedindo. Pare alguns minutos, você conseguiu cumprir as metas para 2015? Se você fizer parte da grande maioria, provavelmente não. No Brasil ainda não temos o hábito de escrever os objetivos e, como diz um autor desconhecido, “Meta sem data é apenas sonho”…isso tem um preço alto. Se não paro para analisar, continuo cometendo os mesmo erros, o planejamento gera mais liberdade de escolha. Por onde começar? Um passo constantemente ignorado é o de reconhecer o que precisa terminar, encerrar ciclos, fechar portas, não importa o nome que você dê, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já acabaram. Saber quando algo chegou ao fim é uma grande sabedoria. Saber se é a hora de mudar de direção. Gastamos muita energia, tempo e produtividade com assuntos mal resolvidos, saber que tudo tem seu fim nos liberta. Faça uma lista com pessoas, tarefas, o que é preciso terminar, iniciar, sem julgamento de certo ou errado.
Apenas escreva o lhe vier à cabeça. Perceba a quais eventos você permanece preso emocionalmente. Terminar para começar, reciclar a energia dando a ela um novo foco e direção. A vida é feita de ciclos e saber que tudo tem um começo, meio e fim, nos permite estar mais conectados ao presente, sem a depressão pelo passado e nem a ansiedade do futuro. A segunda parte do exercício é o reconhecimento e agradecimento pelas escolhas feitas. “…Estes momentos difíceis foram chamados para o despertar e fizeram com que você desacelerasse, fizesse um balanço da sua vida, parasse de se distrair ou de se fazer indiferente, e a fazer perguntas profundas e muitas vezes difíceis sobre a realidade. Fizeram com que você voltasse a focar naquilo que realmente importa, voltasse a se comprometer com o seu caminho…” Jeff Foster.
Cada promessa não cumprida, decisões adiadas em nome do “momento ideal”, rompimentos não aceitos o ligam emocionalmente à pessoa. Antes de iniciarmos uma nova etapa, é preciso dizer com coragem: acabou, jamais voltará. Fica o convite, encerre e agradeça. Namastê