Política

Assembleia rebate acusações de Paulo Prado sobre criação de CPI

Foto Ahmad Jarrah

Nesta terça-feira (1º) a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso disse, por meio de nota, que não há vingança nem retaliações contra o Ministério Público Estadual (MPE) para a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito que irá investigar 47 promotores do órgão. A informação foi dada após o presidente do MPE, Paulo Prado, rechaçar a criação da CPI, na segunda-feira (30 de novembro).

Para os membros da Mesa Diretora a criação da CPI não foi motivada por represália ou tentativa de intimidar os membros do órgão. “A nova gestão da ALMT, que assumiu em fevereiro de 2015, iniciou um relacionamento inédito do Poder com o órgão fiscalizador. Desde o início do exercício, tem colaborado com todas as investigações realizadas. Além disso, firmou um pacto de transparência que culminou na Resolução 206/2015, contendo uma série de avanços no controle de gastos que vinham sendo questionados há décadas pelo MPE. Esse comportamento contradiz a tese levantada pelo procurador-geral”, informou.

Além disso, segundo a nota, desde que se iniciaram no parlamento as discussões sobre a criação da CPI, a Mesa Diretora tem se posicionado de forma respeitosa junto ao MPE, impedindo julgamentos precipitados e destacando a história do órgão e de seus membros.

Por fim a assembleia informou que o instrumento da Comissão Parlamentar de Inquérito vai garantir ao próprio MPE o esclarecimento definitivo em relação à emissão das cartas de crédito, cujas denúncias vieram à tona durante uma das fases da Operação Ararath, desencadeada pela Polícia Federal em maio de 2014 e não agora.

Veja nota na integra:

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso vem a público se posicionar sobre a versão dada pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado, em relação à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a emissão de cartas de crédito pelo Ministério Público estadual:
1 – A ALMT nega que a criação da CPI tenha sido motivada por represália ou muito menos como uma tentativa de intimidar os membros do importante órgão. A nova gestão da ALMT, que assumiu em fevereiro de 2015, iniciou um relacionamento inédito do Poder com o órgão fiscalizador. Desde o início do exercício, tem colaborado com todas as investigações realizadas. Além disso, firmou um pacto de transparência que culminou na Resolução 206/2015, contendo uma série de avanços no controle de gastos que vinham sendo questionados há décadas pelo MPE. Esse comportamento contradiz a tese levantada pelo procurador-geral.
2 – Desde que se iniciaram no parlamento as discussões sobre a criação da CPI, a Mesa Diretora tem se posicionado de forma respeitosa junto ao MPE, impedindo julgamentos precipitados e destacando a história do órgão e de seus membros.
3 – O instrumento da Comissão Parlamentar de Inquérito vai garantir ao próprio MPE o esclarecimento definitivo em relação à emissão das cartas de crédito, cujas denúncias vieram à tona durante uma das fases da Operação Ararath, desencadeada pela Polícia Federal em maio de 2014 e não agora.
4 – A Assembleia Legislativa reforça o seu compromisso com a lei, que vale para todos, e garante que não serão permitidos excessos ou juízo de valor durante as investigações sobre a emissão de cartas de crédito pelo MP.

Paulo Prado diz que CPI é represália da Assembleia de Mato Grosso

 

 

Ulisses Lalio

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