O setor de instituições financeiras, seguros e corretoras é o que paga melhores salários no Brasil, com remuneração média até 166% acima da média nacional, que é de R$ 2.113, segundo pesquisa da Catho que listou as áreas com as maiores médias salariais do Brasil.
Na pesquisa anterior, de março de 2015, o segmento financeiro ocupava a 18ª posição do ranking enquanto a indústria de autopeças liderava a lista. O dado é parte da 51ª Pesquisa Salarial da Catho, que leva em conta os últimos 12 meses.
Os segmentos de fabricação de equipamentos de transporte e mineração, extração de óleo e gás ficaram logo abaixo, com remunerações 85,1% e 62,8% maiores que a média brasileira, respectivamente.
Veja a lista os 10 setores que melhor remuneram:
1) Instituições financeiras, seguros e corretoras: 166,8% acima da média nacional
2) Fabricação de equipamentos e transporte: 85,1% acima da média
3) Mineração, extração de óleo e gás: 62,8% acima da média
4) Indústria automotiva: 41,7% acima da média
5) Indústria farmacêutica/ cosméticos: 35,4% acima da média
6) Fabricação de papel e similares: 24,9% acima da média
7) Fabricação de equipamentos elétricos e eletroeletrônicos: 24,1% acima da média
8) Indústria metalúrgica de metal primário (aço, ferro e alumínimo): 20,1% acima da média
9) Incorporadora e imobiliária: 18,9% acima da média
10) Saúde e hospitalar (laboratórios, hospitais, análises clínicas, assistência médica): 16,4% acima da média
Variações salariais
Entre as áreas com as maiores variações salariais nos últimos 12 meses, o segmento de fabricação de equipamentos e transporte liderou o crescimento entre 2014 e 2015 com 25,4%.
O ramo de saúde e hospitalar (laboratórios, hospitais, análises clínicas e assistência médica) vem na sequência, com variação salarial de 11,4% no período. Em terceiro lugar, com aumento de 10,7%, aparece o segmento de fabricação de produtos de borracha e plásticos. Veja, abaixo, as 5 áreas que mais cresceram nos últimos 12 meses:
1) Fabricação de equipamentos de transporte: 25,4%
2) Saúde e hospitalar (laboratórios, hospitais, análises clínicas e assistência médica): 11,4%
3) Fabricação de produtos de borracha e plásticos: 10,7%
4) Fabricação de tecidos, couros, tecelagem e vestuário: 10,4%
5) Incorporadora e imobiliária: 9,8%
Escolaridade
Independentemente da área de atuação, o nível de capacitação tem forte impacto no salário do profissional. Quanto maior o nível de escolaridade maior é a variação da remuneração salarial. Em um cargo de diretoria, por exemplo, a diferença salarial entre um profissional que tem ensino superior e outro que cursou uma pós-graduação ou um MBA pode chegar a 22,5%.
Em cargos de supervisão, o salário médio para quem nível superior incompleto é de R$ 2.570,85 e chega a R$ 5.172,58 quando o profissional tem mestrado ou doutorado. Na diretoria, o salerio é de R$ 12.956,23 para nível superior incompleto e salta para R$ 16.901,84 para quem tem mestrado ou doutorado.
Outro idioma
Além do nível de capacitação, dominar o inglês é outro aspecto que influencia diretamente o salário do profissional. Entre assistentes/auxiliares e operacionais quem têm inglês fluente ganha 19%. Em cargos de supervisão, o índice chega a 51% e na coordenação é de 62%.
Fonte: G1