O celular dá vários sinais de que está "velhinho", por isso vale ficar de olho em indícios de que esses eletrônicos estão chegando ao fim da vida. Travamentos frequentes, lentidão e botões frouxos são alguns deles.
"Em média, um smartphone pode durar cerca de dois anos", diz Rafael Serafim, executivo de negócios da Qbex, fabricante nacional que acaba de lançar sua primeira linha de telefones. Ainda de acordo com o executivo, esse tempo pode sofrer variações consideráveis de acordo com o aparelho.
Felipe Tani, gerente de marketing de produto da Microsoft, garante que a vida útil de um smartphone é um dado diretamente ligado ao cuidado que o usuário tem com o aparelho. "Quedas em excesso, além de riscos e aranhões no corpo do dispositivo, criam a possibilidade de algum componente interno se deslocar e causar problemas", conta. Ele destaca ainda possíveis falhas mecânicas e eletrônicas causadas, por exemplo, pelo uso de carregadores não originais.
Fim da linha
"Um smartphone é um aparelho extremamente complexo, por isso não se pode falar de modo genérico em sinais que alertam para a necessidade de troca", destaca Tani. Segundo ele, em alguns casos, o simples ato de desligar e ligar novamente o aparelho pode resolver uma série de problemas.
Mas o fim da vida útil do aparelho pode estar ligado a sinais mecânicos e técnicos básicos que indicarão a necessidade de substituição. "Um dos indícios mais evidentes é quando a bateria começa a apresentar duração inferior enquanto utiliza aplicações que sempre usou", destaca Serafim. Travamentos, lentidão e falhas frequentes também são características que podem estimular a troca.
Já a obsolescência pode ser assunto mais sério, coisa que nem uma visita à assistência técnica pode resolver. Um aparelho obsoleto é aquele que não consegue fazer atualizações de apps ou sistemas operacionais porque não tem especificações de hardware suficientes. Isso pode impedir que o dispositivo realize algumas funções.
Segundo Tani, vários outros fatores podem indicar uma troca iminente, inclusive a necessidade de uma tela maior, câmera melhor, mais memória, não necessariamente problemas técnicos. "Não existe um ponto genérico a destacar, a obsolescência do smartphone está intrinsecamente ligada ao perfil de uso do aparelho e do usuário", conclui.
Fonte: UOL